sábado, 7 de novembro de 2015

Wanderlei poderia cuidar melhor do parque. Mas falta vontade da administração


Wanderlei Wagner Angelino (foto) tem 28 anos, é solteiro, mora num cômodo de 40 metros quadrados no Aglomerado Santa Lúcia, pelo qual paga R$250,00, está de bem com a vida, pelo emprego que tem, pela companheira que mora ao lado, e pelos filhos que ela acolhe, no barraco dela.

Wanderlei é um dos seis capineiros que trabalham na manutenção do Parque da Barragem Santa Lúcia. Ele é o encarregado e tenta manter o parque limpo e bem cuidado, na medida do possível, “quando os meninos não quebram garrafas na pista ou arrancam galhos das árvores que ajudei a plantar”.

A seca tem prejudicado a flora local, com a falta de água, apesar dos milhões de litros acumulados no lago da barragem.

A irrigação com água do lago só não é feita pelo descaso da administração pública, uma vez que existe uma enorme caixa d’água para mais de dez mil litros e até uma bomba elétrica instalada na área do quiosque de venda de açaí, a jusante da barragem.


Wanderlei trabalha há 12 anos no parque e nunca viu a bomba funcionar, mas teve notícia de que funcionou algum dia no passado.

A caixa d'água e a bomba elétrica estão aqui embaixo desta área do quiosque do açaí.

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