Carlos Eduardo Guilherme
Ah! Derrota é uma palavra que ninguém gosta ouvir. Mas fazer o quê? Infelizmente, gostando ou não, temos que conviver com ela.
Mesmo dolorida, por incrível que pareça, a derrota tem o seu lado positivo. Vale lembrar que, quando a equipe é derrotada, não só o treinador, como os próprios jogadores têm a oportunidade de meditar sobre as causas do insucesso.
Em geral, depois de um revés na disputa, os jogadores ficam humildes, proporcionando ao treinador um ambiente mais adequado para corrigir as falhas da equipe. Entretanto, é oportuno salientar que, embora a derrota seja necessária, não deve tornar-se um hábito.
Somente através da derrota é que conseguiremos aprender, mas não devemos encará-la com conformismo. Pouco se aprende com a vitória, mas muito com a derrota. Ganhar é fácil, difícil é administrar derrotas.
Alguns dirigentes, treinadores e atletas costumam perder o jogo, e, pior, a compostura. Devemos nos lembrar que as maiores derrotas brasileiras não são às do esporte, mas aquelas relacionadas à corrupção, ao analfabetismo, a pobreza, à violência...
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| Esta foto é de ontem, no Centro de BH, dia seguinte da Grande Derrota |
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