Carlos Eduardo Guilherme
Não estamos falando de animais e tampouco de calouros de faculdades. Na realidade, “bicho”, no meio esportivo, é a gratificação extra oferecido aos atletas por conquista de títulos ou por vitória.
É uma invenção vascaína de 1923. A torcida cruzmaltina dava dinheiro aos atletas se o resultado fosse bom.
Os torcedores tinham uma senha inspirada no “Jogo do Bicho” para determinar o valor que os atletas iriam receber. Por exemplo, um empate bom valia um cachorro – número 5 no bicho e, portanto, equivalente a 5.000 réis. Um coelho, número 10, significava 10.000 réis.
E assim ia até a vaca, número 25, prêmio para grandes vitórias. Daí veio também à expressão “fazer uma vaquinha”. O certo é que, de bicho em bicho, os atletas bem-sucedidos vão fazendo seu pé de meia, enquanto os fanáticos torcedores estão cada vez mais pobres.
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