quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Bando toca o terror no Parque da Barragem

Sede da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil, no Santa Lúcia, ao lado do Parque da Barragem
Um bando de adolescentes drogados e armados, violentos e oportunistas está tocando o terror no Parque da Barragem Santa Lúcia. 

Moradores do Aglomerado Santa Lúcia, esses menores de idade não se limitam mais a “apenas” assaltar os frequentadores na pista do parque, mas agora também agridem os aposentados, jogando-os ao chão e com gargalhadas de escárnio gritam de maneira sádica: “chuta a cara dele, chuta a cabeça!”, como aconteceu há três dias, conforme depoimentos de funcionários do parque que, temerosos de retaliação, pedem anonimato. 

A Polícia Militar, apesar de ter um batalhão estacionado nas franjas do parque, não tem tido tempo para dar atenção ao assunto. 

Os guardas municipais alegam que estão intimidados e nada podem fazer contra menores. 

Os aposentados que fazem suas caminhadas por ali se perguntam: “então é assim, no confronto entre o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto do Idoso, ganham os ladrões, perdemos nós, os velhos contribuintes.” 

Jadson Dornelas, inspetor da 5ª Delegacia Regional da Polícia Civil,  localizada na área, também alega impossibilidade de agir, mas sugere que sejam feitos boletins de ocorrência a cada assalto, pois assim, com estatísticas, a PM, encarregada da prevenção, poderá atuar com mais eficiência.
Jadson Dornelas, inspetor da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

3 comentários:

  1. Comentário sobre
    Bando toca o terror no parque da barragem

    Sinal dos tempos? Não, indicação da nossa incompetência em tratar a violência.
    É notório que as causas da violência em nosso país são complexas e permeiam a educação, melhores condições de vida e maiores e melhores oportunidades de trabalho, etc.. É um problema social grave e cujas soluções são difíceis e de médio a longo prazos.
    Porém, é preciso providencia já, no presente e não só no futuro. Há anos ouvimos parte da sociedade e políticos dizendo que precisamos corrigir as raízes do problema e é verdade, sem duvidas, mas pra isso é preciso além da vontade politica, de investimentos, do engajamento da sociedade, etc. etc. etc..
    E hoje? O que fazer? Aceitar e esperar as soluções que talvez nossos netos possam ver? Achar que a “guerra civil” (não se iludam, estamos com indicadores maiores do que de guerras) que estamos vivenciando é normal e só se resolverá no futuro? Quando, se há décadas é assim que se fala?
    Precisamos deixar a demagogia e o politicamente correto de lado. O delinquente, o criminoso, tem que ter medo da cadeia. A maior idade criminal precisa ser reduzida a 14 anos, por exemplo; preso tem que ficar preso e TRABALHAR. Detento que não trabalha é pago por nós que temos que trabalhar honestamente. Basta.
    Querem comer? Trabalhem como todos os demais pais de família e pessoas de bem, honestas, que não roubam nem matam, mas se “matam” de trabalhar para sustentar seus familiares. E ainda temos que sustentar bandido? Chega.
    Que construam eles próprios suas prisões; que plantem e cozinhem, que lavem suas instalações – mão de obra não vai faltar.
    Os menores fazem o que fazem pela certeza da ausência de punição. Riem da nossa impotência, gozam de todos, pois sabem que o sistema é fraquíssimo. E enquanto tivermos tolerância e falta de ações os índices aumentarão, infelizmente.
    Quem nunca foi ou teve um familiar sequestrado, assaltado ou assassinado talvez não tenha sentido ainda a dor, a revolta, a impotência diante dos fatos, da realidade fora dos jornais e tv. É cômodo opinar sentado em livros e sem querer fugir do politicamente correto, mas enquanto isso situações como a descrita na matéria continuam existindo no mundo real e cada vez mais. Eu não comungo com isso. Nem tão radical como o ex-secretário de segurança de MG, José Resende, que dizia que “bandido bom é bandido morto”, mas, na minha opinião, bandido tem que ficar é preso, independentemente da idade, e tem que TRABALHAR. Na prisão o indivíduo deve pagar por um crime cometido e ficando a toa não está pagando nada.
    Abraços.



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  2. Carlos Magno Medeiros5 de dezembro de 2013 às 23:12

    Concordo inteiramente com o Julio Honori. Não podemos ficar à mercê deste bando de adolescentes marginais.

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  3. Já fui assaltada e agredida ali. Foi horrível. Quem sabe se cercar é mesmo a solução? Pelos menos os bandidinhos perdem a rota de fuga.

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