Publicitária, com mestrado em Ciências Sociais, Fernanda Moura mora no Gutierrez, mas quase todos os fins de semana vem ao São Bento, onde moram seus pais, e passeia pelo Parque da Barragem com o pequeno Guilherme, de quatro anos. Cumpre esta rotina desde que ele era bebê.
Flávia foi criada no bairro que viu crescer. “Minha rua, a Guandaus, era fechada, havia muitas crianças, a gente jogava pelada, tivemos uma infância de meninada do interior”, recorda-se.
A publicitária se lembra de fazer picnics nas nascentes de água do São Bento, de andar de bicicleta pelas ruas sem calçamento, de acompanhar a construção dos primeiros prédios da região.
Depois de morar por alguns anos na Amazônia, ela realizou um interessante trabalho de cinema, produzindo um documentário sobre a colonização do Alto Rio Negro, sob encomenda das Missões Salesianos.
De volta à terrinha, foi professora da UNA e agora dirige a Occhi – Observatório de Consumo e Cultura, uma empresa de pesquisa de mercado.
Ao saber do projeto do Novo Parque, Fernanda se entusiasma e se oferece para atuar como parceira voluntária, aproveitando a sua experiência na área social.
“Precisamos encontrar um meio de integrar a população dos bairros no entorno da Barragem. Hoje, vivemos aqui um verdadeiro apartheid social”, lamenta
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