Cães descansam, atentos à próxima refeição

Se fossem lobos, eles formariam uma alcateia. Mas são cães, animais domesticados, formam uma matilha, uma canzoada. Estes daí, então, na versão Disney, seriam os malandros, um bando de malandros, sempre por ali, às margens da Barragem, marginais sem donos que circulam a esmo, sujam a pista de caminhada e colocam a culpa nos “cachorrinhos de madames”. Esses quatro cães aí da foto de Jacob Máximo, o advogado que não perde um clic, olho atento para as cenas da vida, parecem irmãos, ou pais e seus filhotes, mas a mancha escura nos olhos, assim como aquelas máscaras negras dos irmãos Metralha das revistinhas de antigamente, os colocam, preconceituosamente, de olho em alguma presa do lado de lá da rua.

Grupo Casare, a boa música dribla a crise e continua unindo casais mineiros

O país está em crise. De confiança, econômica, hídrica, política, greves, faltam produtos, a inflação está retornando. Mas o amor continua em alta. Os casamentos, então, nem se fala.

Pois é no aquecido mercado de casamentos que o Grupo Casare impõe seu ritmo, oferecendo música de qualidades para quem casa em Belo Horizonte e arredores.

Giuliano Fernandes e Fernandes, violonista e violinista, e sua mulher, Sulamita Duarte, pianista e flautista, são bastante requisitados, têm agenda para vários meses e não reclamam, pois atendem, além de casamentos, com apresentações nas igrejas, a ventos de vários tipos, como formaturas, festas dançantes e shows variados.

Giuliano agora até comprou um violino com lâmpadas de led coloridas e tem atuado com DJ em festas mais descoladas.

Sulamita se formou em música da Escola da UFMG e Giuliano na Fundação de Educação Artística. Quem quiser contratá-los: site http://www.grupocasare.com/  ou pelo telefone 31 3567 4736.

O patins chegaram e já estão rodando pelo parque, com alegria e liberdade

Patrick Bonnereau e Fabiana Ferreira, aulas no Parque da Barragem

Com 32 anos de idade, Patrick Bonnereau, belo-horizontino que carrega um nome francês, herança do avô, nasceu e foi criado na Zona Sul de BH, mais precisamente no Bairro Santo Antônio.

Há 25 anos, leva a vida sobre duas rodas, patinando pelos parques, praças e ruas da capital. Começou menino, aos 11, na Praça da Liberdade. Depois, ganhou direito de vir ao Parque da Barragem sozinho, um lugar de que consegue se lembrar até mesmo antes da inauguração, quando aqui ainda era um canteiro de obras.

Formado em Física pela UFMG, é professor do Colégio Loyola, mas também é mestre de patins e de photoshop. Consegue ser um dedicado professor destas três atividades totalmente distintas.

Alunos de patins ele tem 95 atualmente, e somente não abre mais vagas por falta de horários. E quem quer ter aulas de patinação? São pessoas na casa dos 30 anos, que andavam de patins quando crianças. Mas ele tem alunos de até 60 anos. 

Alguns saem andando na primeira aula; outros, demoram até seis meses para se equilibrarem em duas rodas.

“Quem tem mais condicionamento físico se sustenta mais facilmente sobre os patins”, diz o professor. 

Ele enumera as principais vantagens do esporte: primeiro, a sensação de liberdade de sair pelas ruas da cidade; segundo, o desenvolvimento cardiovascular e, por fim, o esforço livre que o exercício proporciona, já que mexe com dezenas de músculos do corpo.

Em sua terceira aula, Fabiana Ferreira ainda titubeia, embora tenha patinado na infância. Agora, quer voltar a deslizar com rodinha nos pés. Outra aluna, Aline de Moura, já está na quinta aula.

A onda agora, diz Patrick, é urban, ou seja, passear de patins pela cidade. Com uma página no Facebook, o professor tem também um blog, http://bhroller.blogspot.com.br/ com todas as dicas sobre o esporte. Quem quiser saber mais, pode ligar pra ele, pelo telefone 9139-1722. (post Tetê Rios)

Aline de Moura, Patrick e Fabiana Ferreira, alegria e liberdade sobre patins

Polícia Federal projeta Museu de Ciências Forenses e revigora Cidade Jardim

Superintendente Sérgio Menezes

A Polícia Federal em Minas Gerais vai transformar o prédio abandonado há 13 anos no mais valorizado bairro da Capital no Museu de Ciências Forenses.

Esta é uma iniciativa ousada, criativa, que vai aproximar a Polícia Cidadã com os cidadãos da Cidade Jardim, os belo-horizontinos, e revigorar o bairro em seu urbanismo e beleza, uma vez que o prédio da antiga faculdade de Odontologia vai se harmonizar com a área circundante.

O superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais, Sérgio Menezes, apresentou ontem, dia 24, nesta terça-feira, o projeto aos representantes dos moradores dos bairros da Cidade Jardim e Santo Antônio e frequentadores do Parque da Barragem Santa Lúcia, respectivamente Eduardo Calazans, Gegê Angelino e Eustáquio Augusto dos Santos.

O prédio da antiga Escola de Odontologia e terrenos na rua Josafá Belo, 265, foram destinados pela Secretaria de Patrimônio da União para a Polícia Federal instalar seu Museu de Ciências Forenses, um Museu Vivo. 

Que está sendo pensado por museólogos, arquitetos e peritos técnicos da própria PF, cujos laboratórios serão instalados em parte das dependências do museu. Serão laboratórios visitáveis, como existe em alguns países.

Participaram da reunião também os peritos técnicos Gyovany de Faria Gomes, Marcus Vinicius de Oliveira Andrade, Amilton Soares Junior, Eduardo Mendes Cardoso, Alexandre Henrique Sausmikat, Wenderson do Carmo Maia, além do consultor Luis Eguinoa, da empresa Projetos e Gestão Cultural.

Reunião com o superintendente da PF, Sérgio Menezes

Prédio da antiga Faculdade de Odontologia, na Cidade Jardim, que agora vai virar Museu de Ciências Forenses

Cuidados especiais para o Parque Ecológico do São Bento

O Parque Ecológico do São Bento já existe de fato, está cercado, tem invasão de uma lavanderia comercial que atende aos moradores e já produziu um bando de micos que circulam nas árvores e que chegam à casa paroquial da Igreja do São Bento.

Os moradores do bairro São Bento e delegados do Orçamento Participativo da Regional Centro Sul reuniram-se no sábado, dia 21, para decidir de que forma vão gastar a verba de R$1.391 mil decidida na assembleia de dezembro do ano passado.

Rogério Rezende e Nelson Timponi, presidentes das duas associações de moradores do São Bento que cuidam das questões o bairro, também delegados na OP, estão trabalhando para que o parque ecológico seja organizado de acordo com a vontade dos moradores, com portões abertos às oito da manhã e fechados às 17 horas, caminhos para caminhadas e muitas árvores nativas da floresta atlântica, natural da área.

As árvores existentes foram plantadas há anos, sem qualquer planejamento, mas são as que abrigam hoje os bandos de micos e maritacas avistadas quase que diariamente na região.

Rogério Rezende e Nelson Timponi cuidam com zelo e competência dos interesses dos moradores do bairro São Bento (ao fundo o Parque Ecológico do São Bento)

A lavanderia funciona nesta construção, em área do Parque Ecológico, e consome muita água

Os micos já circulam pelas árvores do Parque Ecológico do São Bento

Alice, dreads e tatoos a caminho da Noruega

Impossível não notar Alice Costa (fotos), quando ela desce do Aglomerado Santa Lúcia para o trabalho, todas as manhãs, e corta caminho pelo Parque da Barragem, rumo ao Centro de BH.

Com piercings, tatuagens, botons, boots, destroyed jeans, a calça jeans detonada ou rasgada, e os enormes dreads nos cabelos fazem da jovem de 20 anos uma figura ímpar entre os caminhantes matinais do Parque. 

“Aqui é minha passagem”, explica.

 Desenhista nata, desde pequena fazia seus rabiscos. Aos 15 anos, a artista autodidata montou o seu estúdio de tatuagem no Edifício Dantés, no Centro da capital. O sucesso chegou, tornou-se conhecida e respeitada.

Os planos da jovem empreendedora são ousados. Depois de “fechar” os dois braços de um norueguês com seus desenhos exóticos, ela decidiu ser tatuadora na Noruega, o país com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo.

Como por lá o inglês é língua corrente, matriculou-se num curso particular e já consegue se comunicar na língua universal. Em novembro, muda-se para Oslo, onde já tem vários contatos para montar o seu estúdio.

Até lá, continua fazendo suas tatoos por aqui, com atendimentos marcados pelo telefone 7571-0260. 

A única exigência é que a pessoa tenha mais de 18 anos. “Menor de idade eu não tatuo”, explica, com firmeza. (post Tetê Rios)

O Melhor Lance, amor, arte e suspense

Cinema em Casa

E A Santos

“O Melhor Lance” é uma caprichada produção de 2013, de 13 milhões de euros, escrita e dirigida por Giuseppe Tornatore, vencedor de Oscar, que merece ser vista.

Já está na locadora e nos transporta para um mundo sofisticado de leilões londrinos, obras de arte, amor, suspense e um desfecho surpreendente.

Virgil Oldman (Geoffrey Rusch) é um velho e excêntrico leiloeiro, rico, solteirão e esperto o suficiente para arrematar para si mesmo determinadas obras de arte. 

Oldman é contratado por rica herdeira, jovem, bela, solitária, que, por alguma razão, (talvez uma doença?), se recusa a aparecer em público.

Robert (Jim Sturgess), um mecânico tipo faz tudo ajuda Oldman a recuperar partes mecânicas encontradas na mansão da herdeira solitária, Claire, Sylvia Hoecks, e vira seu confidente sobre a melhor forma de este amor prosperar.

*Este vídeo está disponível para locação na Star Vídeo, praça José Cavalini, tel 3297 3288

A fisioterapeuta Lidiane, com saudades da terrinha

Mineira de BH, Lidiane Lima (foto) mudou-se para Fortaleza há um ano e meio. Há duas semanas mata as saudades de casa, com passeios diários pelo Parque da Barragem com o seu shitsu Gudi, que ficou por aqui.

Formada em Fisioterapia pela UFMG, ela fez mestrado e doutorado e passou em um concurso para a Universidade Federal do Ceará, onde dá aulas.

Já se acostumou com o Nordeste, ama a capital cearense, as praias, o sol, mas sente falta da terrinha, e por isto vem para cá de dois em dois meses, para rever a mãe e o irmão, que continuam morando no Vila Paris.

Decida como será o Parque Ecológico do São Bento. Participe da reunião

O Parque Ecológico do São Bento, aprovado no Orçamento Participativo de dezembro do ano passado, com uma verba de R$1 milhão, começa a ser discutido neste sábado, dia 21, a partir das 9h30m, no salão paroquial da Igreja do São Bento.

Moradores do São Bento e bairros adjacentes, delegados e suplentes escolhidos na última reunião vão iniciar as discussões sobre como será o parque juntamente com o pessoal da Prefeitura, do Orçamento Participativo, e o delegado nato Rogério Rezende, que fará um apanhado das sugestões já colhidas.

O professor André Quiroga está de volta

O professor de jornalismo André Quiroga Sandi (foto), dono de currículo invejável, está retornando a Minas depois de vários anos estudando e lecionando na Universidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Graduado em Relações Públicas pela PUC-Minas, com mestrado e doutorado pela Unisinos, no RS, André Quiroga está retomando sua cadeira na Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP – onde leciona Jornalismo e Comunicação Organizacional na unidade de Mariana, a primeira vila e capital de Minas Gerais.

Teórico da comunicação, professor também de Assessoria de Imprensa, ele entende que os assessores ainda têm bom mercado em empresas, especialmente na utilização de novas mídias, apesar de o jornalismo não ter mudado em sua concepção, que se traduz na coleta de informações e comunicação ao público.

Quiroga visitou o Parque da Barragem e elogiou o Blog do Parque como força de influência política e social em favor de uma área pública de esporte e lazer.

Espaço que beneficia uma comunidade de 60 mil habitantes, moradores dos bairros em seu entorno, Santa Lucia, São Bento, Vila Paris, Coração de Jesus, Luxemburgo, Cidade Jardim, Santo Antônio e Aglomerado Santa Lúcia.

O parque, em manhã de ressaca, de temporal e folia

O temporal de segunda-feira encheu o lago da barragem Santa Lúcia, revolveu o fundo, sujou a água, mexeu com os peixes, trouxe pescadores, homens, garça e patos, e entupiu o gradil do vertedouro com galhos, folhagens e sujeira descartada pelos foliões do carnaval noturno. Um deles dormiu por ali mesmo, em um banco, o descanso para a noite de terça-feira, última folia neste carnaval do Parque da Barragem.

Ildeu, o empresário deixa a fábrica e parte para a guerra

O empresário Ildeu de Oliveira Santos (foto) está desiludido com a política, que ele responsabiliza pelas péssimas decisões econômicas tomadas pelo governo Dilma, pela corrupção desenfreada em todos os níveis de governo, federal, estadual e municipal, e pela absoluta incompetência da oposição.

Ou seja, este empresário que se formou em medicina, especializou-se nos Estados Unidos, mas seguiu sua vocação para o empreendedorismo, está pendurando as chuteiras por absoluta descrença nos poderes constituídos.

Ildeu já teve indústria mecânica para peças de aço de pequeno e grande porte, fundição de peças de aço, indústrias de carretas, elevadores, galpões industriais e instrumentos científicos.

Mas hoje não se conforma com as amarras no mercado, do custo Brasil, dos impostos impossíveis, do excesso de legislação, não se conforma com o “escárnio com o qual somos tratados, nós brasileiros produtivos”.

Agora o empresário terá mais tempo para debater o Brasil com um grupo de amigos de mesma opinião. Todos contra o PT e partidos coligados. Eles estão se mobilizando para abraçar a campanha do “impeachment” da presidente Dilma. “Para este ano ainda, este semestre, se possível. É o Brasil em guerra.”

Conheça o Blog Brasil em Guerra! https://brasilemguerra.wordpress.com/

Os sem teto, problema social também na região centro sul

A Prefeitura de Belo Horizonte já não sabe como atuar para retirar das ruas alguns sem teto que teimam em habitar em praças públicas, como esta (fotos) atrás do Carrefour Bairro, na confluência dos bairros Cidade Jardim e Santo Antônio.

Existem inúmeros programas assistenciais que oferecem pernoites em vários albergues apenas na região Centro Sul, com jantar, banho quente, orientação sócio assistencial, encaminhamento para aprendizado profissional, atendimento médico e psicológico e passes para os restaurantes populares da cidade.

Mas estas medidas não conseguem tirar algumas pessoas das ruas. Os que se hospedam nesta praça atrás do Carrefour mantêm a praça com muito lixo, fazem comida por ali mesmo e promovem o aparecimento de ratos que têm aparecido nas residências vizinhas.

Lima, o atacadista venceu no comércio da capital

Dival de Souza Lima, o Lima, (na foto à direita, com o amigo Elvino Fonseca) tem 82 anos, nasceu em Jequeri, ali pelos lados de Ponte Nova, e tem uma rica história vivida em Belo Horizonte, de vendedor de tecidos a atacadista forte da área da avenida Santos Dumont.

Lima era o mais velho de uma família numerosa, tomou à frente da casa quando seu pai morreu e conduziu a família por anos, primeiro como vendedor de tecidos pelos arredores de Belo Horizonte, quando chegar a Contagem e Betim era uma odisseia.

Depois já estabelecido com o Real Magazine Ltda e depois com o Depósito Real Ltda, na avenida Santos Dumont, 664, com a venda de atacado de roupas, cama e mesa.

Dival de Souza Lima tem dois filhos, Geraldo, médico cirurgião, diretor do Hospital Madre Tereza, e Alexandre, empresário no ramo de quadras de futebol de salão em Belo Horizonte.

O tímido carnaval do parque

O carnaval no Parque da Barragem começou tímido na manhã desta sexta-feira, com os opostos se manifestando, os mais velhos de um lado, a meninada de outro.

O pessoal da ginástica, depois da caminhada resolveu molhar a garganta com cervejas e salgadinhos. A meninada da escola Dona Augusta desfilou pela pista da orla cantando marchinhas em favor da economia de água.

A cadela shapei Marie, velha conhecida nas pistas do parque, recebeu um adereço na cabeça e ficou por ali, nas rebarbas dos salgadinhos

Mergulhão Brasileiro, a ave negra que pesca no Parque da Barragem

O Biguá ou Mergulhão Brasileiro é esta ave negra que tem reinado absoluta no lago do Parque da Barragem, mergulhando e pescando peixes e crustáceos, secando as penas ao sol no galho sem vida que desponta no meio da água, um poleiro seguro para este também conhecido Corvo Marinho.

Com a barragem cheia, água descendo pelo ladrão da jusante e movimento revolvendo o fundo do lago pelas chuvas, além de  muita descarga de material orgânico, os biguás têm permanecido mais tempo por ali, nesta temporada, dividindo a comida com os patos e a garça branca, esta, a rainha do pedaço.

Outros pescadores, alguns poucos, constantes e persistentes, estão sempre numa mesma área, que praticamente transformaram em ceveiro. Com muito miolo de pão e farinha de milho, tem mantido pequenos peixes sempre por ali, ao alcance do anzol, apesar da proibição expressa da Fundação de Parques Municipais.

A estilista Ananda Sette, a primeira infância com estilo

Ananda Sette (foto) é estilista de moda infantil, para a turminha de 0 a quatro anos, e tem uma eficiente e concorrida loja na internet, onde as mamães podem escolher com tempo e sem os atropelos de estar numa loja física, com a criança num braço e a bolsa no outro.

A loja na internet é a BotõesZinhos.com, no link http://www.botoeszinhos.com/ onde dá para comprar vestidinhos, batas, camisas, para pronta entrega e sob encomenda. Ananda é uma estilista que desenha e pega na costura, e olha, ela anda apertada de costura.

A loja física fica perto do Parque da Barragem, na rua Conde Linhares, 1075, Pensando com Meus Botões, no link http://www.pensandocombotoes.com/ que ela divide com sua mãe Lúcia, mais dedicada às jovens adultas.

Ananda tem três filhas e é casada com o artista Ricardo Novais, violonista, cantor e compositor da nova MPB.

Nova sinalização e mais funcionários, estas as sugestões ao Prefeito

A Ouvidoria Geral do Município de Belo Horizonte chegou ao Parque da Barragem Santa Lúcia e nesta terça-feira instalou sua barraca para ouvir as queixas e sugestões dos caminhantes.

Jureni Santos Silva, Ana Lúcia Nunes e Maria Aparecida Carneiro (foto) receberam cerca de 30 formulários com sugestões para que o prefeito Márcio Lacerda melhore o Parque da Barragem.

As principais: sinalizar a demarcar os estacionamentos, pistas e locais de recreação, inclusive com placas alertando para a limpeza do cocô dos cachorros. Plantar mais árvores para aumentar o sombreamento, consertar os bancos de cimento já degradados e sem os cacos de cerâmica que compõem os mosaicos.

Urgente mesmo é pintar as pistas e aumentar o número de funcionários jardineiros trabalhando no local, atualmente com apenas seis para 86 mil metros de gramados, árvores e arbustos.

Esta ouvidoria itinerante vai visitar espaços em todas as regionais, focando mais os problemas dos idosos, conforme explicou o ouvidor geral Saulo Amaral. Quer reclamar? Ligue para 156 ou entre no site https://ouvidoriageral.pbh.gov.br/

Prédio da Odontologia na Cidade Jardim pode virar museu

O presidente da Associação de Moradores da Cidade Jardim, Eduardo Calazans (foto), não suporta mais ver o prédio histórico que abrigou por anos prestigiada Faculdade de Odontologia da UFMG completamente abandonado pelo poder público.

Localizado na rua Conde Linhares, em frente à praça Professor Godoy Betônico e ao Museu Abílio Barreto, onde a cidade começou, o valioso prédio de 16 mil metros quadrados de área construída, com três andares e subsolo, está abandonado, sujo, pichado,  e com alguns moradores de rua que o invadem à noite.

Eduardo Calazans pretende procurar o superintende da Polícia Federal em Belo Horizonte para saber que destinação a repartição pretende dar ao prédio, uma vez que o recebeu da UFMG para instalar um museu sobre a PF.

A Associação da Cidade Jardim está contratando escritório de Arquitetura para fazer um projeto de revitalização do outrora sofisticado bairro, agora em desvantagem econômica depois do tombamento de 80 das 240 casas do bairro.

O certo é que o prédio está abandonado há mais de dez anos e poderia servir a inúmeros interesses comunitários, até mesmo para um museu vivo, dinâmico, compondo um novo centro de cultura e entretenimento com o Museu Abílio Barreto.

Ricardo Novais, violonista de pulso, cantor e autor da nova música brasileira

O violão é um dos instrumentos de maior aceitação na música popular brasileira, criado na Espanha, onde se chama guitarra, e utilizado especialmente para composições clássicas como os prelúdios, sonatas e concertos.

Ricardo Novais (foto), no alto de seus 1 metro e noventa, é violonista clássico formado na Escola de Música da UFMG, hoje um artista completo, também compositor e cantor, autor de dois CDs de canções fáceis de ouvir, com outro no forno, Pulso Nu, deliciosas músicas populares brasileiras para voz e violão.

Ricardo é casado com Ananda, tem três filhos, é muito requisitado para aulas de violão e de vez em quando cai na estrada para mostrar seus trabalhos, como deve fazer para que conheçamos as novas canções deste seu Pulso Nu.

Um dos CDs de Ricardo Novais se chama Parque, também canções autorais, uma delas falando de parque de diversões, que trata da arte contemporânea, e teve boa repercussão entre os universitários. Conheça o trabalho de Ricardo Novais, ligue 8639 7932. Ouça Pescadores Bailarinos https://soundcloud.com/ricardonovais1/pescadores-bailarinos-2

Água, vital também para a mineração

Engenheiro mecânico, Ítalo Coutinho (foto) é casado com Carolina, também engenheira, só que de telecomunicações. Os dois são pais de Felipe, de um ano e seis meses. A yorkshire Donatella, de sete anos, completa a jovem família.

A vida do casal sempre foi planejada. Primeiro, a formatura e o trabalho. Somente após, o casamento. Donatella chegou seis meses depois do casório, para alegrar a vida dos dois. 

Depois, foi a compra do apartamento. Assim que estava tudo montado, se prepararam para receber o pequeno Felipe.

Moradores do Luxemburgo, eles frequentam o Parque da Barragem pelo menos uma vez por semana, onde o garoto e a cachorrinha se divertem a valer.

Consultor na área de mineração, para Ítalo, o maior problema do país, atualmente, é a crise da falta d’água. 

Em sua área de atuação, especialmente, o engenheiro ressalta que, hoje, a extração e exploração de minério dependem cada vez mais de água, pois para obter o produto final, é preciso que o mineral seja quebrado em partículas minúsculas.

“E a mineração é um dos setores que mais gera empregos e movimenta outros empreendimentos da cadeia, carente de decisões mais rápidas do Governo federal, para que a atividade não pare, o que seria uma catástrofe especialmente para Minas Gerais”, alerta o especialista. (post Tetê Rios)

A cidade e seus cuidados

Ricardo Ângelo, secretário da Centro Sul

A falta de água nas torneiras, as chuvas torrenciais sobre as cidades de bueiros entupidos por lixo, as enchentes e vendavais, raios, situações comparáveis ao cataclisma bíblico de Noé, aliada a uma manutenção que existe ao sabor do vento.

Este o panorama que temos visto na televisão, em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, nas grandes cidades, com mortes, falta de energia elétrica e muita, muita desesperança.

A Secretaria Regional Centro Sul de BH tem se empenhado em diminuir o caos, com podas sistemáticas e ações pontuais. Ainda agora, inicia novas ações em áreas especialmente designadas por presidentes de associações de moradores. Como na avenida Prudente de Morais e nos bairros do Santo Antônio, Coração de Jesus, Vila Paris, Santa Lúcia e São Bento.

O secretário Ricardo Ângelo não esperou o carnaval passar e já iniciou a poda preventiva em vários locais, conforme promessa aos representantes de comunidades Gabriel Coutinho, Lucimar Lisboa, Rogério Rezende e Eustáquio Augusto dos Santos.

Praça João Ivo Azevedo, na Gonçalves Veloso com Iraí, problemas constantes.

Na corda bamba, um exercício de equilíbrio e concentração

Qual a criança que nunca sonhou em ser artista de circo? Pois na era da tecnologia, um esporte que a cada dia ganha mais adeptos e remete aos equilibristas circenses é o Slackline.

No Parque da Barragem, a fita elástica esticada entre duas árvores, onde crianças, homens e mulheres andam se equilibrando e se divertem, muitas vezes com manobras radicais, virou moda, especialmente aos fins de semana.

Um adepto é Paulo Henrique, que mora pertinho, no São Bento, e dava uma mãozinha ao filho Pedro Miguel (foto) junto do amiguinho David. “Ele perdeu o medo”, comemorava o pai, orgulhoso, na manhã de sábado.

O esporte começou em meados dos anos 80, nos campos de escalada do Vale de Yosemite, nos EUA. Os esportistas passavam semanas acampando em busca de novas vias de escalada e no tempo vago esticavam as suas fitas de escalada, através de equipamentos, para equilibrar-se e caminhar.

Também conhecido como corda bamba, Slackline significa linha folgada. No Brasil, virou febre nas praias do Rio de Janeiro, em 2010, e popularizou-se pelos parques, praças e praias de todo o país.

Vera e Frederico, de volta à segurança do Parque

Funcionária aposentada do Banco Central, Vera Militão sempre gostou do Parque da Barragem. Morou em Lourdes e no Santo Antônio, mas aqui sempre foi a sua pista predileta para as caminhadas. “Adoro o Parque”, confessa.

No entanto, a insegurança e o relato de muitos assaltos a afastaram do Parque, há coisa de mais de um ano. Mas, neste domingo, ao lado do marido, o engenheiro aposentado Frederico Militão, ela voltou e gostou do que viu, especialmente pelo fato de que não ocorrem assaltos na pista há mais de ano, desde janeiro do ano passado.

O casal mora agora no Luxemburgo e ela aprovou especialmente a manutenção dos equipamentos da Praça República do Líbano, além do estado de conservação do Parque. 

Para Vera, só faltam agora campanhas e placas indicativas, que ensinem e orientem as pessoas a não jogarem o lixo no chão, por exemplo. “É preciso manter este espaço maravilhoso que é nosso”, diz ela. (post Tetê Rios)

Construindo virtudes, transformando realidades. É assim a edificar.com

Arquiteta, Cristiane Resende (na foto com a filha Gabriela) é casada com o administrador de empresas Romênio Santos e, junto de outro casal, ajudou a fundar a Edificar, uma associação entre amigos, sem fins lucrativos, com base cristã, que tem como missão a melhoria das moradias de pessoas em situações de extrema pobreza.

O projeto foi criado há um ano e, por meio de doações, os dois casais já conseguiram reformar três casas. Eles estão no Facebook com a fanpage Edificar.com, onde mostram o antes e o depois das moradias das pessoas escolhidas para terem um lar digno. 

Tudo é feito depois de uma visita à casa e de um projeto detalhado, feito por Cristiane.

Moradores do São Bento, eles gostam de curtir o fim de semana com os filhos Luca e Gabriela. Adepto do slackline, Romênio já iniciou os pequenos no esporte que tem, no Parque da Barragem, o local ideal para ser praticado. (post Tetê Rios)

As chuteiras por um fio no varal dos perdedores

O varal dos perdedores. Este o varal localizado em frente ao campo de terra, do futebol de várzea, do Parque da Barragem Santa Lúcia, que ostenta dezenas de chuteiras lançadas ao final de cada jogo da liga de BH.

Assim como o ex-presidente Jânio Quadros, que pendurou chuteiras na porta de seu gabinete quando prefeito de São Paulo, simbolizando sua aposentadoria nunca cumprida, os jogadores que penduram suas chuteiras também não desistem do futebol.

É aquele momento de raiva, quando o cara, suado, cansado com a moral lá embaixo por ter perdido de 5 a 0 não se contém e faz o lançamento de suas chuteiras. E ali elas ficam, no varal dos perdedores, nos fios de eletricidade, em tempo de provocar algum acidente elétrico em tempo de muita chuva.

O chinês abandonado está sujo, com dívidas e prestes a ser invadido

O restaurante chinês (China Town) foi fechado há 12 anos por crise financeira, dívidas de todos os calibres, desde o não pagamento dos aluguéis, impostos e apropriação indébita pelo não recolhimento de valores dos empregados de então.

A construção está abandonada, com as vidraças quebradas, paredes pichadas, muita sujeira, prestes a ser invadido por grupos de “sem tetos”. 

O imóvel pertence ao INSS e está localizado na avenida Prudente de Morais, 451, área supervalorizada, quase em frente ao Golden Flat Cidade Jardim, moderníssimo hotel inaugurado recentemente.

A Associação de Moradores do Bairro Santo Antônio já propôs que o imóvel seja transformado em Posto de Saúde, mas a falta de vontade política tem impedido que o prédio, agora sim, já um problema de saúde pública, tenha destinação social.

O presidente da Associação, Gabriel Coutinho, aliado à Associação de Amigos do Parque da Barragem, pretende procurar o governador Fernando Pimentel e o prefeito Marcio Lacerda, aliados no passado, para que resolvam a situação.