sábado, 26 de março de 2016

O sucesso das intervenções na Barragem Santa Lúcia. O Novo Parque vem aí

Foto garimpada na internet pelo colaborador Carlos Eduardo Guilherme, o Pacome

A foto acima mostra a área da barragem Santa Lúcia em foto de 1974, portanto há 42 anos, com o aglomerado ainda com muitas árvores, alguns barracos ali onde hoje está o vertedouro gradeado e mal se percebe o lago formado.

O prefeito de Belo Horizonte era Oswaldo Pieruccetti, indicado pelo então governador Rondon Pacheco, como ele udenista, mas na ditadura filiados à Arena, e que atuou na região, tentando diminuir as constantes enchentes que inundavam a avenida Prudente de Morais.

Não conseguiu promover o saneamento nem conter o crescimento da favela que se tornaria o Aglomerado Santa Lúcia.

As fotos abaixo foram tiradas neste mês de março de 2016, do mesmo ângulo que a de 1974, e mostra o já Parque da Barragem Santa Lúcia, criado em 1996 pelo prefeito Patrus Ananias.

As diferenças são gritantes e mostram o crescimento da cidade, dos bairros, do morro que virou Aglomerado Santa Lúcia, e da simples barragem que virou um parque de 86 mil metros quadrados.


Mostra também que a área sofreu inúmeras intervenções pelas administrações municipais ao longo do tempo. 

E agora está para sofrer uma enorme intervenção urbanística pela iniciativa privada e que vai transformar o parque em novo marco urbano para a capital, de forma a beneficiar diretamente uma população de 60 mil habitantes moradores do Aglomerado e bairros circunvizinhos.




2 comentários:

  1. CARO Estáquio, qdo meu pai asumiu a PBH em março/71, a represa Santa Lúcia era mato só.Embora BH tivesse muitos outros problemas a ser enfrentados, tais como a crônica falta de ågua em vários bairros da Capital, e uma receita constituída quase que inteiramente pelo IPTU, já que a estrutura para a cobrança do ISS era composta por uma sala com três servidores e duas máquinas de escrever,o Prefeito não se furtou em investir na recuperação da barragem Santa Lúcia, que, após desassoriada,teve o seu vertedouro recuperado, possibilitando o reenchimento da represa.Isso, sob as críticas da bancada oposicionista da Câmara de Vereadores, que diziam que a recuperação da barragem só atendia a uma parcela de munícipes abastados da Zona Sul da Capital.Apesar disso, a PBH, como relatado, recuperou a barragem. Infelizmente, algum tempo depois, a barragem rompeu-se, e o Prefeito, diante da escassez de recursos, houve por bem aplicâ-los na solução de outros problemas.Gostaria de lembrar que naquela época as Prefeituras nâo dispunham dos financiamentos a prazos longos e juros subsidiados do BNDES.Conseguir dinheiro emprestado para obras de maior vulto era quase impossível, e o único caminho eram os Organismos Internacionais, tais como o BID e o BIRD, isso,depois da aprovação do Senado Federal.A Administraçâo OP, para conseguir verba para aplicar na solução dos graves problemas da Capital, celebrou com os Bancos da Capital um empréstimo com garantia da antecipação da receita de tributos municipais cobrados por esses Bancos, que assim se garantiam contra possível inadimpplencia da PBH. Por fim, acrescento que se hoje a PBH dispõe de uma excelente arrecadação do ISS, isso se deve å instalação, pela Administração OP, da PRODABEL, empresa de processamento de dados que viabilizou a implantação do cadastro dos autônomos para a cobrança do ISS.Espero ter ajudado para traçar o histórico da barragem Santa Lúcia, cuja recuperação definitiva estimo que ocorra, já decorridos mais de 40 anos desde a última iniciativa de uma Administração Municipal.

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  2. CARO Estáquio, qdo meu pai asumiu a PBH em março/71, a represa Santa Lúcia era mato só.Embora BH tivesse muitos outros problemas a ser enfrentados, tais como a crônica falta de ågua em vários bairros da Capital, e uma receita constituída quase que inteiramente pelo IPTU, já que a estrutura para a cobrança do ISS era composta por uma sala com três servidores e duas máquinas de escrever,o Prefeito não se furtou em investir na recuperação da barragem Santa Lúcia, que, após desassoriada,teve o seu vertedouro recuperado, possibilitando o reenchimento da represa.Isso, sob as críticas da bancada oposicionista da Câmara de Vereadores, que diziam que a recuperação da barragem só atendia a uma parcela de munícipes abastados da Zona Sul da Capital.Apesar disso, a PBH, como relatado, recuperou a barragem. Infelizmente, algum tempo depois, a barragem rompeu-se, e o Prefeito, diante da escassez de recursos, houve por bem aplicâ-los na solução de outros problemas.Gostaria de lembrar que naquela época as Prefeituras nâo dispunham dos financiamentos a prazos longos e juros subsidiados do BNDES.Conseguir dinheiro emprestado para obras de maior vulto era quase impossível, e o único caminho eram os Organismos Internacionais, tais como o BID e o BIRD, isso,depois da aprovação do Senado Federal.A Administraçâo OP, para conseguir verba para aplicar na solução dos graves problemas da Capital, celebrou com os Bancos da Capital um empréstimo com garantia da antecipação da receita de tributos municipais cobrados por esses Bancos, que assim se garantiam contra possível inadimpplencia da PBH. Por fim, acrescento que se hoje a PBH dispõe de uma excelente arrecadação do ISS, isso se deve å instalação, pela Administração OP, da PRODABEL, empresa de processamento de dados que viabilizou a implantação do cadastro dos autônomos para a cobrança do ISS.Espero ter ajudado para traçar o histórico da barragem Santa Lúcia, cuja recuperação definitiva estimo que ocorra, já decorridos mais de 40 anos desde a última iniciativa de uma Administração Municipal.

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