sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

No Chile, país de terremotos, as barragens de rejeitos são se rompem mais


A arrogância técnica das empresas de mineração brasileiras aliada a uma legislação conivente com interesses subalternos capitalistas também podem ser causas para o maior desastre ambiental brasileiro, com o rompimento da barragem do Fundão, da Samarco, em Mariana.

Especialistas consultados pelo Blog, técnicos altamente especializados que fazem caminhadas no Parque, entendem que o Brasil poderia descer do salto alto e adotar legislação semelhante à do Chile, que aprendeu na marra, com os fabulosos desastres de rompimentos de barragens de rejeitos entre os anos de 1928 a até 1965, quando houve o rompimento da barragem de El Cobre, com mais de 200 mortes.

As barragens alteadas pelo método de montante já caíram em desuso no Chile desde o decreto Supremo 86 de 1970.

Os chilenos desenvolveram o método de jusante, construindo suas barragens utilizando-se dos próprios rejeitos do minério. E no Chile, os terremotos são uma constante, pelo fato de o país estar localizado sobre as placas sul americana e de Nazcar.


O detalhe é que as empresas brasileiras conhecem o método chileno e os utilizam em suas minas no país andino. Mas no Brasil é o que se conhece. 

Aliás, Luiz Valenzuela e Sergio Barrada, os maiores especialistas chilenos neste tipo de barragem, vêm ao Brasil em outubro, dar umas dicas aos brasileiros. Quem sabe nós aprendemos?

O desastre ambiental de Mariana foi o maior do Brasil (fotos Exame e G1)

2 comentários:

  1. Chile, outro pais, com educação crescente, respeito, ética.
    O maior pais em tudo, hoje, em la América del Sur. (exceto km2)
    Aqui, um paiseco bolivariano abandonado às própria sorte.
    Estamos colhendo o que plantamos ao longo dos anos. Et voilà!

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  2. A fim de manter maior recolhimento de impostos e gerar mais empregos, nossos governos fazem de tudo para agradar as grandes empresas e são coniventes com elas em suas pretensões que nem sempre são boas para o Estado.

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