segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Saltos, escaladas, tombos e prazer, este o Parkour, uma filosofia de vida urbana


O Parkour é uma experiência física, um modo de vida que cada dia mais jovens estão aderindo, especialmente nos grandes centros urbanos, com muitos parques, praças e obstáculos, de maneira que possam ser vencidos por saltos, escaladas, flexões, muitos arranhões, alguns ossos partidos e uma enorme satisfação por quem pratica este esporte do século XXI.

Criado na periferia de Paris, na França, por filhos de imigrantes árabes, o Parkour (parcour, percurso) ainda é uma atividade marginal, que depreda equipamentos públicos, pelo enorme esforço que suportam ao receber impactos de dezenas de quilos, corpos que caem de 4 ou 5 metros de altura, ou em velocidade.

Pertinho do Parque da Barragem Santa Lúcia, a “pracinha da Iraí”, praça João Ivo de Azevedo, ao lado do posto de Saúde Tia Amância, já é um ponto conhecido pelos praticantes do Parkour.

Rafael Ferreira Barros, 24 anos, formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, desempregado, e Luiz Henrique Costa Gonzaga, 24 anos, formado em educação física, saíram dos bairros do Calafate e da Floresta para se aventurarem nos muros e corrimões da pracinha.

Rafael, mais velho na atividade, até criou seus sete passos para explicar porque está no Parkour: 

1. Pela atividade física; 2. Para conhecer seu próprio corpo; 3. Para se adaptar ao dia a dia nas ruas; 4. Para se organizar física e mentalmente para algumas profissões de muito esforço, como na construção civil ou indústria naval; 5. 6. e 7. pela filosofia de Jackie Chan, o ator chinês, fugir ao invés de lutar, fugir de desastres naturais, como deslizamentos ou inundações; e fugir dos confrontos armados, especialmente nestes do dia a dia. 




Luiz Henrique Costa Gonzaga e Rafael Ferreira Barros, o Parkour como filosofia de vida

2 comentários:

  1. Ontem no Esporte Espetacular passou uma matéria sobre um campeonato mundial que aconteceu na cidade de São Paulo de Parkour, achei interessante para divulgar o esporte conhecido por poucos...
    Uma sugestão: BH é uma das cidades mais sujas por pichações seria interessante reunir pessoas que utilizam os espaços públicos como os praticantes de Parkour em uma campanha por uma cidade mais limpa...

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  2. Maria Augusta Palhares6 de janeiro de 2016 às 14:18

    Esta pracinha se transformou no "point" de Parkour em BH. A prefeitura deveria mesmo reforçar o corrimões e colocar outros obstáculos para melhorar a performance dos atletas.

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