quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Pato branco e Gato preto. Solidariedade e proteção em 2016


O gatinho, provavelmente abandonado e à espera de alguém para adotá-lo, explorava perigosamente a orla da lagoa do Parque da Barragem. 

Teve gente que parou, olhou, mas ninguém se atreveu a tentar evitar que caísse na água.

“Eu até podia leva-lo, mas já tenho cachorro em casa, não dá”, lamentava uma caminhante.

Por esses caprichos da natureza, ele acabou sendo salvo pelo pato branco à beira d’água. Como que prevendo o perigo, a ave foi conduzindo o gatinho até a pista.

Bem, não sabemos o fim da história, mas, esperamos que tenha sido feliz. 

Afinal, é fim de ano, 2016 está aí. Esperamos que a solidariedade, presente entre animais de espécies tão diferentes, aumente entre nós, que amamos este espaço, o nosso quintal, a nossa academia ao ar livre, o nosso ponto de encontro para jogar conversa fora e levar a vida na maciota, curtindo cada momento, cada voo de passarinho, cada flor que desabrocha, cada sorriso de um amigo.

E que venha um feliz 2016 para todos nós! (Post Tetê Rios)



quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Tenda árabe serviu de templo para a cerveja Backer


Caminhar pelas redondezas do Parque da Barragem Santa Lúcia pode proporcionar surpresas estéticas.

Como esta tenda árabe na rua Iraí, em instalações dos supermercados EPA/Faculdade Pitágoras, em frente ao posto de saúde Tia Amância e à escadaria da rua Gonçalves Veloso.

Ela foi construída ali há mais de dez anos, para brigar um restaurante misto de cervejaria artesanal. Cervejaria Backer cresceu e foi comprada pela Abev.

Enfrentou à época multas da prefeitura por fugir aos padrões de posturas municipais, mas foi ficando, ficando, e hoje está abandonada, totalmente cercada e sem uso comercial visível.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A filha de Marilza teve microcefalia e hoje é uma adulta feliz, muito vaidosa


Antônio Henriques dos Santos e Marilza Balbino de Morais (foto) são o que se pode chamar de amigos desde sempre e para sempre. Daqueles em quem a gente confia, compartilha as alegrias e as tristezas, se diverte nas caminhadas diárias na pista do Parque da Barragem.

Marilza, 46 anos, é casada, “muito bem casada”, como gosta de frisar, há 25 anos. É mãe de quatro filhos, três homens, de 12, 16 e 20 anos e uma moça, de 25, esta especial. Nasceu com microcefalia, doença que até poucos meses era praticamente desconhecida, mas que se tornou quase que uma epidemia no Brasil do mosquito da dengue e da temível zika virus.

A dedicação incondicional da mãe, que teve rubéola e toxoplasmose na gravidez, possibilitaram que uma vida próxima da normalidade para a filha que, agora adulta, fala, anda, entende, é muito vaidosa. 

Mas a luta foi árdua, relembra Marilza, desde os tratamentos no Hospital da Baleia às horas e horas ensinando a pequena os primeiros passos e as primeiras palavras. 

“Não gosto de perder, não desisto nunca, foi uma batalha, mas nós conseguimos”, diz, orgulhosa.

Mato-grossense de Três Lagoas, ela mudou-se para BH ainda bebê, e desde então vive no Aglomerado Santa Lúcia. Viu o parque nascer e se sente privilegiada por poder desfrutar do espaço todos os dias.

Aliás, o parque mudou sua vida: perdeu 24 quilos, graças às seis horas de caminhadas diárias, três pelas manhãs, três à noite, de segunda a sábado. “E uma dieta balanceada”, faz questão de explicar.

Em um mês, a família deixa a casa no Aglomerado e se transfere para um apartamento de três quartos do Programa Vila Viva, para onde estão sendo transferidos os moradores que tiveram as casas desapropriadas para a construção de uma avenida que vai ligar o Bairro São Bento à Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Sion.

Antônio Henriques dos Santos é o companheiro na pista. Mineiro de Malacacheta, ele também viu o amontoado de taboas se transformar no lago, viu a pista sendo construída, hoje é um cliente aplicado do Projeto Caminhar, que frequenta a cada 15 dias. 

Antônio sentiu melhoras gerais na saúde, na pressão arterial, na disposição para o trabalho.

Do parque, só tem uma reclamação: o vandalismo. “As pessoas têm de cuidar do patrimônio coletivo”, ensina. Para ele, uma questão de educação: “Tem gente que joga lixo em frente a sua própria casa”, lamenta.  

Pelo menos sua parte ele faz: vai recolhendo o lixo que encontra pelos becos do morro e que deposita em seguida na lixeira: “cada um tem de fazer sua parte”, ensina (Post Tetê Rios)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Pulgões atacam as plantas do Parque


Os pulgões, cochonilhas e outras pragas estão atacando algumas plantas no Parque da Barragem, sem que a Secretaria da Regional Centro Sul tome providências contra a morte prematura das árvores.

Isto apesar de há poucos meses ter enviado uma engenheira florestal para identificar estas pragas, o que foi feito, mas que, até o momento, não surtiram os efeitos de ação efetiva para o combate.

Pulgões são os "insetos homópteros de pequeno porte, especialmente da família dos afidídeos, de corpo mole e geralmente sem asas; são comumente encontrados em grande quantidade sugando a seiva de plantas; afídeo, afídio, lêndea, mela, piolho-de-planta, piolho-dos-vegetais, pulgão-de-planta são os nomes pelos quais são conhecidos."


O Parque da Barragem Santa Lúcia vai passar por intensa renovação no ano que vem, conforme projetos já em elaboração por consórcios interessados em construir e manter o Novo Parque. Assim, procede a preocupação em manter sadias as plantas já existentes.


domingo, 27 de dezembro de 2015

Árvore enorme coloca em risco moradores do Coração de Jesus


O verão chegou, com ele as tempestades e ventos fortes.

A defesa civil, o corpo de Bombeiros e a Prefeitura de BH têm tido muito trabalho para conter encostas, enchentes, mas especialmente árvores caídas pelas ruas, em cima de automóveis, danificando a rede elétrica.

A Cemig tem atuado mas não dá conta do recado, principalmente porque não existe um trabalho preventivo eficiente.

Esta árvore imensa (fotos), por exemplo, em terreno dos padres pavonianos, face para a rua Gonçalves Veloso, no Coração de Jesus, está ameaçando uma casa e um prédio de três andares.

Há o risco real de ela não suportar as fortes ventanias de verão e cair sobre o prédio, como já aconteceu há cerca de 5 anos, quando outra árvore, plantada em frente a esta, só que na calçada na rua Gonçalves Veloso, desabou sobre o prédio de esquina.


sábado, 26 de dezembro de 2015

A advogada gosta de desafios. Entrou no clima e aderiu aos patins


Juliana Melo (na foto com o professor Patrick de Oliveira) é advogada, atua na área tributária e, há dois meses, aderiu à patinação. Tudo começou quando ela viu várias pessoas patinando na orla da Lagoa da Pampulha.

Não vacilou: sem nunca ter experimentado andar sobre duas rodas, procurou um professor e se jogou no esporte. Primeiro, na Praça JK.

Nesta semana, estreou no Parque da Barragem, ao amanhecer. 

E amou: “O clima aqui é ótimo de manhãzinha”, observa.

Para a jovem advogada, além de um desafio, da vontade e da satisfação de enfrentar e vencer obstáculos, os patins dão uma sensação de liberdade difícil de descrever.

Seu treinador, que elogia  a desenvoltura de Juliana, com apenas dois meses de treinamento, já é conhecido do Blog Parque da Barragem: Patrick de Oliveira é um professor com agenda cheia, desde que a patinação voltou à moda, com força total. Mesmo assim, ele dá o número do telefone para quem quiser experimentar: 
31 9 9139 1722. artepatrick@gmail.com (Post Tetê Rios)


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Feliz Natal! E um Parque novinho em folha.



Feliz Natal. Boas festas. São os votos do Blog Parque da Barragem, há mais de dois anos com vocês, frequentadores, caminhantes, esportistas.

O ano que vem, 2016, vai ser melhor. Muito melhor. Nossos projetos para o Novo Parque terão caminhado bastante. Já em março saberemos como ficará esta nova área de esporte, lazer e prazer.

Quem sabe até o final do ano já estejamos comemorando um novo e belíssimo campo de futebol, com arquibancadas, vestiários, cabines para rádio e TV, nova iluminação a led, campeonatos disputadíssimos na liga do “futebol de várzea” de Belo Horizonte?

As novas pistas de caminhadas, novos traçados, piso antiderrapante, mais e melhores equipamentos de ginástica para idosos. 

Parque infantil adequado para toda a família.

Novos quiosques para venda de sucos, águas, quitutes. Nova dinâmica na manutenção.

Estes são os objetivos dos grupos de frequentadores, caminhantes, que ousaram pensar grande e levaram avante um projeto em benefício de toda uma comunidade, de uma cidade que pensa grande.

O Blog do Parque se une a todos nesta caminhada vitoriosa.


Viva o Natal! Viva o Ano Novo! Viva o Novo Parque da Barragem Santa Lúcia!


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Caminhabilidade é o transporte a pé. BH começa a se mover.

Rua Iraí, fundos da Faculdade Pitágoras: a calçada já está no padrão da Prefeitura, inclusive com o piso tátil para deficientes visuais
Caminhabilidade é um termo que começa a ficar conhecido nas grandes cidades que se preocupam com a mobilidade urbana.

É o transporte a pé, tão importante que a ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos - tem incentivado estudos e projetos nas cidades brasileiras.

Belo Horizonte tem ainda pequena preocupação com os pedestres, apesar de a Prefeitura ter projetos como o Amar BH, leis de regulação e padronização das calçadas e de vez em quando fazer campanhas pela melhoria dos passeios da cidade.

Mas agora, em 2016, o termo vai começar a surgir mais em BH, especialmente pela adoção do conceito urbano de que as pessoas devem morar a cerca de no máximo 10 minutos de onde estuda, trabalha e se diverte.


No Novo Parque da Barragem Santa Lúcia as pistas de caminhadas terão prioridades absolutas, com novos traçados, pistas com piso antiderrapante percorrendo toda a área de 100 mil metros do parque, com bastante sombra e sempre acompanhando a visão do lago.

As calçadas do hipercentro de BH estão adaptadas e recebem um trânsito de pedestres de mais de um milhão de pessoas a cada dia.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O capoeirista esteve na França e se livrou por pouco do atentado


Gabriel Nascimento Ferreira (foto) nasceu e foi criado no Aglomerado do Santa Lúcia, bem ali, ao lado do Batalhão. O Parque da Barragem é o seu quintal, a sua academia a céu aberto. É lá que corre, caminha, se exercita nas barras.

Aprendeu a capoeira há 12 anos e, há seis, como integrante do Grupo Cordão de Ouro, que tem ramificações pelo mundo todo, atua como voluntário do Fica Vivo. 

Gabriel treina crianças e adolescentes nesta arte marcial que também é uma dança, com quase 4 séculos, desenvolvida no Brasil por escravos vindos da África.

Aos 19 anos, o jovem mineiro teve, neste segundo semestre, sua primeira experiência no exterior: ficou três meses na França, levado pelo mestre Pantera, outro mineiro que começou no Aglomerado e atualmente trabalha em Barcelona, mas que dá aulas e promove rodas de capoeira em vários países da Europa.

De volta a BH para se apresentar no Exército, Gabriel foi dispensado e, agora, sua meta para 2016 é terminar o Ensino Médio, continuar dando aulas no Fica Vivo e em escolas infantis particulares e depois voltar para a Europa.

Um pouco tristonho por ter tido de retornar ao Brasil, ele acha que se livrou dos atentados terroristas, pois morava pertinho do Bataclan, a casa noturna que foi um dos locais dos ataques.

Gabriel também dá aulas particulares, e quem quiser entrar em contato com ele é só ligar para 31 - 9 9893-2843 (Post Tetê Rios)

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Seis interessados se inscrevem para assumir o Parque da Barragem Santa Lúcia


O Novo Parque da Barragem Santa Lúcia começa a tomar forma com o cadastramento recorde de 6 interessados em desenvolver estudos, levantamentos, dados técnicos e demais insumos necessários à estruturação de projeto de CONCESSÃO COMUM ou CONCESSÃO ADMINISTRATIVA (PPP) para urbanização, requalificação, manutenção, operação e exploração do PARQUE DA BARRAGEM SANTA LÚCIA.

São eles: 1. Infravia Estudos de Viabilidade Ltda; 2. Enarpe Serviços e Soluções Ambientais Ltda; 3. Jéferson Rios Domingues; 4. Conservasolo Engenharia de Projetos e Consultoria Técnica Ltda; 5. Ceres Inteligência Financeira Ltda; e 6. Associação de Amigos, Frequentadores e Usuários do Parque da Barragem Santa Lúcia.

São 4 empresas especializadas em planejamento, viabilidade, soluções estratégicas e estudos econômicos, financeiros e jurídicos, que representam empresas ou consórcios interessados no negócio; o empresário Jéferson Rios Domingos, presidente da Amalou – Associação de Amigos e Moradores o Bairro de Lourdes; e a Associação de Amigos do Parque da Barragem Santa Lúcia, através de seu presidente, jornalista Eustáquio Augusto dos Santos, editor do Blog Parque da Barragem.

Estes seis interessados têm agora um prazo de 60 dias, a contar do dia 7 de dezembro de 2015, para apresentar os estudos e projetos. 

A análise de cada um deles será feita pela PBH Ativos S/A, empresa da Prefeitura de Belo Horizonte encarregada de dar andamento às Parcerias Público Privadas do município.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Museu de Congonhas está aberto ao público


O Museu de Congonhas foi inaugurado dia 15 de dezembro com apoio financeiro do BNDES, no valor de 14,8 milhões, e projeto arquitetônico do premiado arquiteto mineiro Gustavo Penna, vencedor de concurso nacional, e também responsável pelo projeto do Novo Parque da Barragem Santa Lúcia.

A instituição está instalada em um espaço de 3.452,30 m², anexo ao Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, sítio histórico que, desde 1985, tem o título de Patrimônio Cultural Mundial.

Sua construção teve início em 1757 e se estendeu até o começo do século XIX. Trata-se de um conjunto arquitetônico e paisagístico formado pela basílica, escadaria em terraços decorada por esculturas dos 12 Profetas em pedra-sabão e seis capelas com cenas da Via Sacra, contendo 64 esculturas em cedro em tamanho natural.

No conjunto trabalharam os artistas de maior destaque do período, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e o pintor Manoel da Costa Ataíde (1760-1830).


O projeto arquitetônico de Gustavo Penna contempla em três pavimentos sala de exposições, reserva técnica, biblioteca, auditório, ateliê, espaço educativo, cafeteria, anfiteatro ao ar livre e áreas administrativas.(fotos Leonardo Finotti) 

domingo, 20 de dezembro de 2015

Congresso libera R$11 milhões para Museu de Ciências Forenses na Cidade Jardim

Os moradores abraçaram o prédio em apoio ao Museu de Ciências Forenses
A Polícia Federal inicia já no primeiro semestre de 2016 os projetos arquitetônico e museológico do Museu Nacional de Ciências Forenses a ser implantado no prédio da antiga Faculdade de Odontologia da UFMG, no bairro da Cidade Jardim.

O Congresso Nacional aprovou em sessão conjunta da Câmara e do Senado uma verba inicial de R$11,2 milhões, que já em fevereiro, no retorno do recesso, segue para sanção da presidente Dilma Roussef.

O museu será um centro de excelência tecnológica voltado para as ciências forenses, que são as ciências naturais aplicadas à análise de vestígios, no intuito de atender às demandas judiciais.

Este Museu Nacional de Ciências Forenses será um museu vivo, dinâmico, implantado dentro de técnicas contemporâneas e vai abrigar também os laboratórios periciais da Polícia Federal.

A implantação do museu no prédio da antiga escola de odontologia tem o apoio dos moradores dos bairros circunvizinhos, Cidade Jardim, Lourdes, Santo Antônio, Luxemburgo, Coração de Jesus e Vila Paris, que realizaram em maio deste ano um abraço ao prédio.

Este novo marco para a cidade de Belo Horizonte, único na América Latina, vai compor com o Museu Abílio Barreto e o Novo Parque da Barragem Santa Lúcia, já em processo de elaboração de projetos, um importante roteiro de cultura, estética e entretenimento para a Capital.

Área interna aberta, de convivência do alunos da antiga escola de Odontologia da UFMG
Interior do prédio abandonado da antiga Escola e Odontologia

sábado, 19 de dezembro de 2015

A decoradora virou construtora. E todos saem ganhando


Moradora do Vila Paris, Mônica Borges (foto) caminha no Parque da Barragem há uns cinco anos, quase todos os dias, inclusive aos fins de semana. Tentou a corrida, mas o impacto no joelho fez com que desistisse. Optou, então, pela caminhada num ritmo acelerado.

Ela diz que andar na pista faz bem para o corpo e a cabeça, além de dar muito mais disposição para enfrentar a labuta do dia a dia.

Decoradora formada pela Universidade Federal de Uberlândia, a UFU, ela trocou a profissão e hoje é executora de projetos de construção civil.

Mônica explica que a mudança de seu foco de atuação profissional aconteceu quando a decoração estava em baixa. Começou a ajudar o marido em sua construtora, a CBA, especializada em projetos industriais. 

E daí não parou mais.“Troquei a beleza pela funcionalidade”, brinca, dizendo que não se arrepende. Do décor, fica feliz ao constatar que o conceito mudou: “hoje, o decorador ajuda o cliente a gastar melhor o seu dinheiro”,  assegura. (Post Tetê Rios)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Jesus e Germana, o casal caminha junto e lamenta a crise dos outros


Casados há 32 anos, Maria Germana e Raimundo de Jesus (foto) são frequentadores assíduos da pista do Parque da Barragem. Com cinco filhos e quatro netos, o casal vive no Aglomerado Santa Lúcia há mais de 40 anos.

Ele veio de Montes Claros, ela de Teófilo Otoni, em busca de uma vida melhor. Ele, trabalhador da construção civil, ela uma passadeira de roupas de mão cheia, com clientela cativa, orgulham-se da criação que deram aos filhos.

Todos têm bons empregos, uns já se casaram, mas tanto Maria Germana quanto Raimundo se lembram dos tempos em que os filhos eram crianças. 

“A gente tinha muito medo, de que eles seguissem um rumo errado, por conta de vivermos no morro”, recorda ela.
Mas tudo correu bem. 

Dos cinco filhos, apenas Ana Lúcia seguiu nos estudos, chegou à universidade, formou-se em Administração de Empresas e está muito bem de vida, assim como os irmãos, cada um com a profissão que escolheu.

Maria Germana tem medo da crise, mas a lamenta apenas pelos outros: “muitos vizinhos estão desempregados, alguns patrões também perderam o emprego”.

Desde que começaram a caminhar no parque, os dois asseguram que ganharam mais qualidade de vida. “A gente dorme melhor, dá um alívio no corpo, fica leve”, explica a passadeira. (Post Tetê Rios) 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Gestão compartilhada, a novidade que prosperou em BH


O secretário Municipal Adjunto de Gestão Compartilhada Gelson Leite (foto) tem conseguido levar adiante o difícil projeto de manter unidos, conectados e participantes quase 600 lideranças comunitárias de Belo Horizonte. Um trabalho inédito em gestão municipal desenvolvido pela Prefeitura.

Belo Horizonte sempre foi reconhecida como uma cidade que estimula e investe na participação cidadã na gestão do município. 

Com o propósito de estimular ainda mais este envolvimento, a Prefeitura de Belo Horizonte criou, em 2011, a Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada (SMAGC).

A secretaria tem a missão de desenvolver, aperfeiçoar e integrar os espaços de diálogo visando o estreitamento da relação entre o poder público municipal e o cidadão e por isso é responsável pela coordenação de projetos como o Orçamento Participativo, o Planejamento Participativo Regionalizado e o Fórum Municipal de Associações de Bairro.

A Associação de Amigos do Parque da Barragem Santa Lúcia tem participado de reuniões mensais realizadas no Teatro Marília e tem sido ali também que prosperou o vitorioso projeto do Novo Parque, agora já em fase de elaboração de projetos pelos grupos empresariais interessados na concessão deste bem público.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O médico Hermes e A Hora da Bruxa

Nascido no município paulista de Itapeva, o médico Hermes Marcondes Lourenço (foto) vive atualmente em Belo Horizonte com a família. Não tem nada de tradicional: além da medicina, onde atua também como professor de urgências e emergências médicas, ele é escritor e ilusionista.

Com produção intensa, escreve há mais de uma década: seu primeiro livro, “Medicina e Parapsicologia  ─ Uma União fundamental”, foi publicado em 2003, no Rio de Janeiro. Depois vieram mais de uma dezena de romances, contos, guias médicos.

“Faces de um Anjo” e “A Conspiração Vermelha” são as suas publicações mais conhecidas. Com diversas premiações nas categorias de contos e crônicas, ele é considerado por muitos leitores como o mestre nacional do suspense.

"Conspiração Vermelha", por sinal, foi inspirado no bairro do São Bento. O Dr. Hermes caminha pelo bairro, onde mora seu cunhado, e até no Parque da Barragem, nos finais de semana, quando, afinal, a bruxa anda à solta.

Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores/MG e acadêmico da Academia Brasileira de Médicos Escritores, onde ocupa a Cadeira nº 27, Hermes lança, nesta quinta-feira, ia 17, A Hora da Bruxa”, na Rua Cláudio Manoel, na Savassi, onde fica a sede da Editora Letramento .

O romance gira em torno de uma bruxa que, por se apaixonar, foi torturada e condenada à morte pela Santa Inquisição. Ela tem a chance de voltar ao  presente e encontra seus inquisidores em Belo Horizonte. E daí começa uma caçada sem limites.

O médico escritor tem um site: http://www.hermeslourenco.com/ e um


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Justiça do Trabalho tem resolvido demissões com acordos amigáveis


O advogado Marcelo Franco mora no Bairro Santo Antônio e é um frequentador assíduo do Parque da Barragem, especialmente aos fins de semana, quando gosta de se exercitar para aliviar o estresse da semana.

Vai ao Parque há mais de uma década, e atualmente gosta de bater uma bola ou curtir horas agradáveis de bike com o filho Caio, de cinco anos. Neste final de semana, espairecia perto da barraca do coco, com a namorada Cinara Guimarães.

Marcelo acha que o Parque merece uma revitalização, nos moldes da que passou a Praça da Assembleia: “Está monumental para a criançada”, se entusiasma.

Atuante na área do Direito Cível e Trabalhista, o advogado tem sentido o crescimento do número de clientes, especialmente de empregados em busca de seus direitos após a dispensa pelas empresas.

O crescimento das demissões, em todos os setores da economia, tem provocado o aumento de trabalho em seu escritório, do que ele não reclama, embora lamente a crise que o país atravessa, e que acaba por afetar toda a sociedade.

Marcelo também sente que muitas ações estão chegando ao fim mais rapidamente especialmente por causa dos acordos. 

Segundo ele, de um lado, porque as pessoas demitidas acabam por precisar do dinheiro mais rapidamente; de outro, porque aos patrões também não têm se mostrado interessados em onerar ainda mais os já combalidos empreendimentos com os recursos, que, apesar de adiarem a sentença final, são caros para a realidade dos dias atuais. (Post Tetê Rios)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Parque da Barragem é o novo point de carros rebaixados e tunados


Era para ser apenas uma concentração de carros rebaixados e de motos, com o plano de depois saírem em passeata pela Avenida Prudente de Morais, até a Praça da Liberdade, onde milhares de pessoas já se aglomeravam em mais um protesto pelo impeachment da presidente Dilma. A “festa” ganhou o nome de 1o Motocando e Carro Baixo.

Mas, aos poucos, os carros tunados foram chegando, e o funk começou a rolar solto – e alto – na manhã de um domingo atípico no Parque da Barragem. É que a maioria dos habitués da pista de caminhada, ao que tudo indica, tinha aderido à manifestação pró-impeachment. 

A rapaziada curtia a música alta, movimentando a barraca do açaí, até que a PM chegou. E acabou com a festa, de uma forma total e politicamente incorreta. 

Pra começar, pelos maus modos de dois sargentos que já chegaram aos berros, sem qualquer tato para lidar com um público jovem, a maioria rapazes e garotas moradores do Aglomerado.

Exaltado, o sargento exigia o alvará para a festa. E se recusava a ouvir que tinham avisado ao 22º Batalhão sobre a concentração.

Não adiantou nem o deixa disso do líder comunitário Cris do Morro, que foi chamado para acalmar os ânimos. “Eu vou lavrar ocorrência, multar e apreender os veículos. Não vou prevaricar”, ameaçava, aos berros, o policial.

“Subir o morro pra prender bandido eles não sobem”, reclamavam os jovens. Uma das organizadoras, Isabella Márcia, (foto), proprietária de um Voyage 1986 rebaixado, lamentava, mas não se abalou. 

Em poucos minutos, organizou carros e motos e desceram todos Prudente de Morais afora, aí sim, cantando pneus, buzinando e fazendo muito, mas muito barulho com suas motos e o som dos carros, ligados no talo, como dizem no interior de Minas. (Post Tetê Rios) 



domingo, 13 de dezembro de 2015

Anjos e presépios, presentes de Cida Morais para este natal


A artista plástica e ceramista Cida Morais (na foto, com o filho e a nora) foi uma das participantes da 30ª edição da Feira de Cerâmica, que movimentou o Mercado Central na semana passada.

A Feira, idealizada por Erly Fantini, outra ceramista de destaque no cenário artístico mineiro, tem 30 anos de existência e foi incorporada ao calendário natalino da capital mineira. Reúne 36 dos maiores ceramistas de BH e é aguardada por muitos por oferecer ótimas opções de presentear com exclusividade.

Nesta semana, Maria Aparecida Morais da Mata voltou a mostrar as suas peças, desta vez no Mercado Distrital do Cruzeiro, com outro grupo de ceramistas mineiros.

Formada em Licenciatura em Desenho pela FUMA, as peças da escultora são únicas, completamente diferenciadas. Suas pesquisas são voltadas para as diferentes “queimas” da cerâmica, em fornos a lenha, e também para a vitrificação.

Além de peças utilitárias, inspiradas em folhas e flores, ela faz sucesso com seus anjos e presépios, uma de suas marcas registradas. 

Quem quiser conhecer mais o trabalho da artista, que mantém ateliê no Bairro Caiçara, pode entrar em contato com ela pelo email cidarte.bh@gmail.com. Para saber mais sobre a feira, acesse: http://www.feiradeceramica.com.br/. (Post Tetê Rios)


sábado, 12 de dezembro de 2015

Corridas e Comunicação, o casal sai na frente e vence na qualidade de vida


Thaís Wadhy e Rafael Andrade Coelho (foto) formam um casal que cultua a saúde e a qualidade de vida: pelo menos quatro vezes por semana eles marcam presença no Parque da Barragem, onde correm pelo menos durante uma hora.

Ambos chegam a pé, ele, morador do Cidade Jardim, ela do Santo Antônio, não raro começam a correr já na porta de casa.

Educador físico, Rafael atua como personal trainer, com atendimento personalizado, especialmente para quem nunca correu mas quer começar a praticar este saudável exercício físico.

Ele conta que o objetivo dos treinos é preservar a saúde física, o que significa elaborar uma planilha de treinamento de caminhada e de corrida individualizada, de acordo com cada pessoa.

O melhor da profissão, segundo ele, é ver os resultados nos alunos: dois deles, por exemplo, perderam nada menos do que 20 quilos com seis meses de corrida. 

E acabam de cumprir a Meia Maratona do Rio. “Quando começaram, eles não aguentavam correr mais do que três quilômetros. 

É bom constatar como a qualidade de vida da pessoa melhora, é bom ver a pessoa mudando para melhor, como um aluno que parou de fumar”, explica ele.

Mas nem só de corridas e caminhadas vivem os alunos de Rafael, que recomenda atividades físicas complementares, de acordo com o gosto de cada um, como natação ou ciclismo.  

Thaís atua em outra seara: é empresária, proprietária de uma agência de comunicação, a Listra, especializada em marketing digital, marketing de conteúdo e, sobretudo, de campanhas na web.

Segundo ela, mesmo com a crise, o setor vem apresentando um desempenho positivo e crescente, desde junho deste ano: “O marketing digital é uma boa alternativa em tempos de crise, porque o investimento é baixo e o retorno e alto”, diz.

Quem quiser aprender a correr com Rafael pode ligar para ele, nos telefones: 31– 9 7543-6211/3293-8804. (Post Tetê Rios)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Secretário municipal manda vistoriar Colégio Pitágoras sobre infestação

Marcelo Souza e Silva
O editor do BLOG recebeu correspondência de Marcelo de Souza e Silva,  Secretário Municipal da Regional Centro Sul da Prefeitura de Belo Horizonte, informando sobre providências tomadas em relação a focos de mosquitos Aedes Aegypti em terreno do Colégio Pitágoras, na Cidade Jardim, que publicamos abaixo.

No mesmo dia 9 de dezembro, no mesmo terreno da Faculdade Pitágoras, caiu uma árvore enorme sobre o muro interno, que atingiu a rede elétrica.

O problema foi resolvido pela Cemig e Defesa Civil.

Moradores do prédio vizinho ao terreno do Pitágoras continuam reclamando da sujeira nos lotes, até com tampas de vaso sanitário.

Eis a carta: Caro Eustáquio,

segue retorno da Gerência de Controle de Zoonoses, aqui da Regional Centro Sul:

"O monitoramento no Colégio Pitágoras tem ocorrido mensalmente há meses. Estivemos no local hoje pela manhã (09/12) e verificamos que todo o lote foi capinado e não apresenta risco de focos de dengue. Temos recebido frequentes queixas de moradores da vizinhança de que o local apresenta risco para proliferação do mosquito da dengue. No entanto existe a vistoria conjunta dos ACE da área de abrangência e dos funcionários do Colégio para o controle de focos e manutenção da limpeza dos inservíveis que são jogados no lote por pessoas não identificadas. 
Os funcionários do Colégio estão de posse dos telefones da zoonoses e nos ligam sempre que suspeitam de situação de risco.
Não se justifica a ansiedade do munícipe reclamante."

Att.,

Marcelo de Souza e Silva|Secretário Municipal
Secretaria de Administração Regional Municipal Centro Sul
Rua Tupis, 149 - 11º andar - Centro - Belo Horizonte - MG - CEP: 30.190-060

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Contadora trabalha mais com o aumento de demissões


Simone Santos (foto) mora no Santo Antônio e, duas vezes por semana, cumpre caminhada pesada no Parque da Barragem. 

Nos outros dias, pratica ginástica funcional e pilates. Contadora por profissão, é autônoma e presta serviços para um grande escritório com clientes em São Paulo e no Nordeste. 

Especializou-se em cálculos trabalhistas e, com a crise e o crescimento das demissões, tem tido muito trabalho ultimamente.

Pelo menos um fato positivo ela vem notando: o volume de acordos trabalhistas vem aumentando, o que significa que nem empregados nem patrões estão querendo levar as ações judiciais até as últimas instâncias.

Ela lamenta apenas ver o país parado, diante da crise política que se instalou, e que vem travando a economia nacional. (Post Tetê Rios) 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A campanha do Ministério Público Federal no combate à corrupção

Amadeu Tonussi, Fabíola Carvalho, Rogério Rezende e o prefeito Márcio Lacerda em reunião do ComForça municipal

O diretor da Associação de Moradores do Bairro do São Bento e delegado da ComForça municipal, Amadeu Tonussi, está inteiramente engajado na campanha pública do Ministério Público Federal pelo combate à corrupção no País.

Engenheiro, empresário, inventor, Amadeu Tonussi tem se dedicado também à melhoria do bairro São Bento, onde mora, especialmente na implantação do Parque Ecológico do São Bento, já com verba municipal de R$1,8 milhão já decidida em assembleias do Orçamento Participativo.

Tonussi recomenda que todos entrem no site do MPF http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/ ,leiam as explicações e assinem as fichas, pois não há possibilidade de assinatura eletrônica. 

Para apoiar, há necessidade de assinar a ficha e entregar em posto do MPF de sua cidade.

No site, os procuradores explicam que “ as medidas buscam, entre outros resultados, evitar a ocorrência de corrupção (via prestação de contas, treinamentos e testes morais de servidores, ações de marketing/conscientização e proteção a quem denuncia a corrupção).

E mais “ criminalizar o enriquecimento ilícito, aumentar penas da corrupção e tornar hedionda aquela de altos valores, agilizar o processo penal e o processo civil de crimes e atos de improbidade, fechar brechas da lei por onde criminosos escapam (via reforma dos sistemas de prescrição e nulidades).


Ainda: “ criminalizar caixa dois e lavagem eleitorais, permitir punição objetiva de partidos políticos por corrupção em condutas futuras, viabilizar a prisão para evitar que o dinheiro desviado desapareça, agilizar o rastreamento do dinheiro desviado e, por fim, fechar brechas da lei por onde o dinheiro desviado escapa (por meio da ação de extinção de domínio e do confisco alargado)."

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A nova praça da Assembleia tem piso macio e emborrachado



A nova praça Carlos Chagas, a praça da Assembleia, em frente à Assembleia Legislativa de Minas, reinaugurada em outubro, conseguiu a unanimidade de seus frequentadores, pela limpeza, beleza, manutenção e novas áreas de convivência.

Mas o que tem feito sucesso mesmo é o piso emborrachado e macio, quase uma espuma mais rígida, utilizado nas áreas com equipamentos para idosos e crianças.

As pessoas não escorregam, mesmo com o chão molhado, e não se machucam, caso caiam, porque são macias e aparam os golpes. 

As manhãs na Praça da Assembleia têm estado movimentadas especialmente com mães e babás com crianças, agora protegidas por mais esta inovação tecnológica.


Este piso emborrachado, aliás, também será aplicado no novo Parque da Barragem Santa Lúcia, no novo parque infantil e nas áreas dos equipamentos para idosos, na praça República do Líbano, que será incorporada ao parque.