sexta-feira, 31 de julho de 2015

Ana Cristina e seu jacaré saíram da lagoa poluída e aportaram no Parque


As aventuras do jacaré Jabá, que mora em uma lagoa muito poluída e que foi parar no mar em busca de melhor qualidade de vida dão o tom do livro que a cantora, compositora, artista, escritora e publicitária Ana Cristina lançou no Parque da Barragem.

Em manhã festiva de domingo, com muitas crianças, pais e mães, ela montou, literalmente, sua barraca no Parque, para vender e divulgar sua obra.

O livro, com ilustrações do premiado designer mineiro Bruno Nunes e edição da Matiz Cultural, que vem também com o CD Aquático, mais do que uma lição de ecologia é uma diversão para adultos e crianças.

Ana Cristina conta que o trabalho surgiu quando ela decidiu criar a editora Matiz Cultural, para lançar o livro de poemas Bichos de versos, de Pierre André.

Daí, não parou mais. Lançou também um CD com áudio igual às historinhas infantis, com compositores de cinco estados, todos abordando a água como o tema de referência.

Inquieta e multimídia, Ana Cristina já rodou o Brasil inteiro com um espetáculo composto por composições infantis de Vinícius de Moraes. 

“Foram mais de 300 apresentações”, conta. Formada em Publicidade e cantora profissional há mais de 20 anos, ela já gravou seis CDs infantis.

Aquático é um projeto já aprovado pela Lei Estadual de Incentivo Cultural e também pela Lei Rouanet. Já rodou Minas e foi até o Ceará, onde encantou o público do Festival Internacional do Choro e do Jazz de Jericoacoara. 

O espetáculo reúne músicos, atores, formas animadas e sombras, e o objetivo é fazer shows gratuitos em praças e teatros do país.

Para tanto, ela busca patrocinadores que, pela Lei Rouanet, têm direito a até 100% de abatimento no Imposto de Renda para bancar o espetáculo. 

Entre em contato com a Ana Cristina pelo email matizcultural@yahoo.com.br, ou pelo telefone 31 3221 0123. (Post Tetê Rios)

quinta-feira, 30 de julho de 2015

O casal dribla a crise, juntos no Espeto Together


O casal Thiago Ribeiro e  Paloma Fernandes (foto) atua no ramo de espetinhos há três anos, com a loja Espeto Together, instalada no Bairro Olhos D’Água. 

Há dois meses, com a crise que afastou boa parte da clientela, os dois não tiveram dúvidas: fecharam o ponto fixo e investiram no truck foods.

Apesar de estarem há pouco tempo nas praças, parques e festas fechadas, eles não se arrependem: ao contrário, consideram que deveriam ter feito isto há mais tempos.

No caminhãozinho, adaptado de acordo com as necessidades de seu negócio, eles produzem, além de 12 sabores de espetos, dos tradicionais aos mais requintados, sanduíches de pernil, um sucesso por onde passam.

Para montar o novo negócio, investiram mais de R$50 mil na compra do veículo da KIA e do kit para fazer os espetinhos na hora. “Realizamos nosso sonho”, comemoram, em estreia domingo no Parque da Barragem. (Post Tetê Rios)

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Testemunhas de Jeová de Sentinela no Parque


Rodrigo Brito, Bruno Baggio e Levi Andrade (foto) são cidadãos comuns de Belo Horizonte, cada qual com sua profissão, ganhando o pão de cada dia.

Aos domingos, porém, quando a grande maioria da população calça tênis e chinelos para o merecido descanso semanal, eles vestem calças sociais, camisas impecáveis e gravata.

E saem às ruas, em locais de grande afluxo de pessoas, como o Parque da Barragem, para falar sobre Deus.

Os três são Testemunhas de Jeová, denominação cristã com adeptos em 239 países, com um número superior a 8 milhões de praticantes.

Conhecidos pelo trabalho regular e persistente de pregação de seus princípios e dogmas, seja de casa em casa ou pelas ruas das cidades, aos domingos eles marcam presença no Parque, todas as manhãs.

Discretos, armam um carrinho com as últimas edições das revistas A Sentinela e Despertai!, que distribuem gratuitamente.

Ambas, aliás, colecionam números inacreditáveis: Sentinela é a revista de maior circulação em todo o mundo. Cada edição mensal tem a incrível tiragem de mais de 42 milhões de exemplares. Despertai! está em segundo lugar, com uma tiragem de 41 milhões. São distribuídas em 240 países, em 240 idiomas.

Abordados pelo Blog, eles explicam que as suas reuniões semanais na Zona Sul de BH são realizadas na Rua Pium-i, abertas para qualquer pessoa que se interesse em estudar a Bíblia. “Não tem gritaria, mas cânticos e palestras”, explica Rodrigo. (Post Tetê Rios)

terça-feira, 28 de julho de 2015

Bob Esponja convoca crianças para colônia de férias em Nova Lima


Os irmãos Leonardo e Franciele Monteiro de Souza são mineiros, mas foram criados em Vitória, no Espírito Santo.

Ele professor de Enfermagem, ela engenheira civil, há um ano decidiram trocar a capital capixaba pela mineira, fugindo da violência crescente naquele Estado.

Foram morar em Nova Lima, onde Franciele pode criar as duas filhas, de 5 e 6 anos, na tranquilidade e na segurança que um condomínio fechado proporciona às famílias. 

E não se arrependeram: “aqui é muito mais tranquilo”, garante Leonardo.

Logo que chegaram, compraram um bufet infantil instalado no Shopping Serena Mall, o Dream Ville, e não pararam mais.

Atualmente, atuam em festas infantis e, quando chegam as férias, promovem divertidas colônias de férias para as crianças que permanecem por aqui neste período.

Acompanhado de um personagem adorado pelos pequenos, o Bob Esponja, Leonardo escolheu o Parque da Barragem para divulgar os seus serviços, e acertou no alvo: atraiu dezenas de crianças afoitas para fazerem fotos e pais curiosos sobre a colônia de férias.

Com programação planejada por pedagogas especializadas em recreação e atividades interativas, o Dream Ville oferece diversão e cuidados para as crianças e comodidade e segurança para os pais até a volta às aulas.

Quer saber mais? Ligue 31 3581 2510. (Post Tetê Rios)

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Piso arrebentado causa acidentes em frente à barraca do Tião


O comerciante Sebastião de Jesus Leite, o Tião, concessionário dos dois quiosques do Parque da Barragem Santa Lúcia está com um problema bem em frente à barraca Coco e Cana: a árvore cresceu demais, arrebentou o piso e as pessoas estão se acidentando por ali.

Outro dia uma senhora dos seus sessenta e tantos anos tropeçou nos pequenos degraus formados pela deformação, caiu, se machucou, saiu dali sangrando e reclamando de fortes dores nas pernas, joelhos e mãos.

O comerciante Tião quer ele mesmo, por sua conta, consertar o piso. Mas é impedido pela Fundação de Parques Municipais, que alega ser este um trabalho especializado, precisa de cuidados com as raízes da árvore em questão.

Mas não resolve o problema. Não envia os especialistas, não conserta o piso, impede que outros o consertem e deixa, assim, a imagem de irresponsabilidade e descaso para com os frequentadores do espaço.


Vamos ver se a gerente ao parque, Ana Beatriz Pietra, leva o assunto aos escalões superiores da Fundação e sensibilize a presidente Karine Paiva.


domingo, 26 de julho de 2015

A psicóloga veio de Boca Raton e fez amizades no meio forense do Parque


A goiana Adriane Cristine do Espírito Santo (foto) chegou ao Parque Santa Lúcia como um tornado, trazendo para seu vórtice os caminhantes da manhã com seu sorriso fácil e muita conversa para distribuir.

Adriane tem viajado bastante, vindo desta última vez de Boca Raton, na Flórida, Estados Unidos, onde esteve por uns tempos. 

Mas já morou em Maceió e agora está em Belo Horizonte para prospectar o mercado, pois pretende ficar por aqui.

Ela é psicóloga forense, esteve lecionando em Alagoas na Faculdade de Direito e tem opinião formada sobre a segurança que deveria ser implantada no Parque, especialmente sobre uma poda racional, que desse visão às pessoas e não facilitasse aos assaltantes.

Adriane Cristine é de Goiânia, onde estudou, tem duas filhas adultas e em BH está no bairro de Lourdes, em casa de uma irmã. 

No Parque, como que um imã, tem feito amizade com caminhantes da carreira jurídica, dois advogados, um magistrado e um procurador, por enquanto.


Também ficou amiga do cabo Jardel, da PM, responsável pela segurança do parque, ele próprio também um bacharel em Direito.

sábado, 25 de julho de 2015

Mano Down: Relatos de um irmão apaixonado


Pai de Laura, de um ano e sete meses, e tio de David, de cinco anos, o engenheiro de Meio Ambiente Leonardo Gontijo (foto) exercita, na bike, o lado bom de sua profissão.

Todo final de semana, geralmente com Laura e a outra filha, Eduarda, de 4 anos, ele pedala pelo Parque da Barragem, que as meninas amam. As duas, aliás, andam de bicicleta desde os três meses, quando conseguiram se manter sentadas no banquinho acoplado à bike.

No domingo, Eduarda deu a vez a David, o primo que mora em Brasília e que se encantou em curtir o Parque sobre duas rodas.

Mas não só de pedaladas vive Leonardo. Irmão do músico Eduardo Gontijo, o Dudu do Cavaco, que tem Síndrome de Down, ele é não somente um entusiasta, mas um militante dedicado da causa das pessoas com deficiência.

Autor do livro Mano Down: Relatos de um irmão apaixonado, Leonardo emociona com a história real de amor entre dois irmãos especiais: ele e Eduardo. Lançado em 2012, o livro, com 188 página, já está em sua 2ª edição.

Do livro, nasceu o Projeto Mano Down. “O objetivo foi dar maior autonomia a Dudu, para que ele pudesse exercer um controle cada vez maior sobre sua vida e demonstrar todo seu talento artístico e capacidade musical”, conta Leonardo.

O projeto cresceu e, atualmente, vem mudando não somente a vida de Eduardo, mas de várias pessoas com deficiência.

“Sabemos que a invisibilidade social imprime um tipo de sofrimento que fere o cerne da dignidade humana. Mesmo que muitas pessoas com deficiência já participem do mercado de trabalho ou tenham uma vida ativa em outras áreas sociais, pensamos que uma parte da existência deles clama um lugar de maior expressão e participação”, explica o engenheiro.

No site http://www.manodown.com.br/ Leonardo destaca que o grupo pretende minimizar a invisibilidade social para que as pessoas com Down e outros deficientes tenham liberdade para dirigir a própria vida, fazer suas próprias escolhas.

“Queremos que Dudu e outras pessoas com Down sejam reconhecidos e possam exercer uma profissão com dignidade", ressalta.

Para Leonardo, a inclusão somente acontecerá de fato quando a sociedade aceitar as diferenças inerentes aos seres humanos de forma igualitária.

Para Leonardo, a nova lei de inclusão, sancionada neste mês pela presidente Dilma Rousseff, trouxe avanços, mas ainda deixa muito a desejar.

Com o apoio do senador Romário, um dos mais famosos militantes da causa, a tentativa, segundo ele, é derrubar o veto da presidente. (Post Tetê Rios)

sexta-feira, 24 de julho de 2015

O engenheiro botou a mão na massa. A bancária deu o tempero


Engenheiro eletricista, Leandro Gramiscele Trevas atuava no mercado há 18 anos. Empresário, era proprietário de uma empresa de consultoria para a área de mineração, até pouco tempo pujante e poderosa, especialmente aqui em Minas.

Mas os negócios começaram a minguar. No início deste ano, a área parou, como muitos outros setores da economia nacional.

Leandro não vacilou. Com o apoio da mulher, Juliana, gerente de banco, foi à luta. Há dois meses, os dois lançaram o Coliseu Food Truck, especializado em massas, especialmente ravioli e espaguete.

A ideia surgiu quando o casal começou a observar outros pequenos caminhões vendendo comida nas praças e parques de BH.

Com investimentos superiores aos R$ 100 mil, compraram e equiparam o caminhão e botaram a mão na massa, literalmente.

Além dos eventos, começaram a ser requisitados para festas particulares, de aniversários e casamentos.

Estão satisfeitos com a decisão e não têm o que reclamar. A publicidade é feita na rede, no especialmente o instagram e o facebook

Quem quiser encontrá-lo, pode também mandar um email para leandrotrevas@yahoo.com.br ou ligar para 31 9732 1574. (Post Tetê Rios) 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Nic Pic, a empresa do seu pic nic no parque


A ambientação da festa de aniversário do neto João Gabriel, que completava 7 anos, inspirou o negócio da designer Mônica Bicalho.

A ideia era fazer um pic nic em alguma praça ou parque da cidade. E ela se pôs a criar toalhas e outros objetos para compor a comemoração. 

Nascia a Nic Pic, empresa dedicada à decoração e ambientação de festas não somente de crianças, mas também de jovens e adultos.

Além das toalhas exclusivas, hand made, algumas produzidas somente para um evento, Mônica também produz móveis personalizados para completar a decoração do evento, como bancos de caixotes, mesas de pallet, almofadas.

As toalhas, criativas, resgatam a cultura e as brincadeiras dos tempos em que as crianças se divertiam sem precisar de um sofisticado aparelho de celular ou um notebook de última geração.

São jogos como amarelinha, damas, sonho, quando a criança se deita na toalha e brinca de ver animais ou objetos nas nuvens.

Para os mais “velhos”, ela traz bente altas, pescaria, corre cutia, twister e outras brincadeiras que se perderam na era eletrônica. 

Para saber mais, Mônica atende pelo telefone 31 9128 9997. (Post Tetê Rios)


quarta-feira, 22 de julho de 2015

Eduarda Menezes ataca de surdo na Charanga das Padês


Depois de animarem os finais de semana do Parque da Barragem com seu batuque afinado e animado, as mamães da Charanga das Padês – que surgiu do bloco carnavalesco Padecendo na Folia que, por sua vez, nasceu do blog Padecendo no Paraíso – encerraram sua temporada de festas juninas com a Ressaquinha Junina.

E a manhã de domingo virou uma festa no Parque da Barragem, com as 35 integrantes da charanga, sob a batuta do mestre Yuri, contagiando a todos com músicas temáticas no mais puro ritmo do samba.

A advogada Eduarda Menezes (foto acima), a Duda, mãe de Carolina, de 9 anos, e Izabela, de 8, é uma das integrantes da banda. Ataca de surdo, instrumento do qual não tinha qualquer conhecimento até começar os ensaios.

Ela entrou para o bloco em setembro do ano passado, e aprendeu no grupo, que ensaia nas praças da cidade e principalmente no Parque da Barragem, seu point principal.

“Neste ano o grupo inovou com a festa junina, com o apoio de amigos e da família”, contava, toda entusiasmada.

O bloco Padecendo na Folia foi às ruas pela primeira vez no Carnaval de 2014. De lá pra cá, ganhou novas integrantes e dali nasceu a divertida Charanga das Padês.

O blog nasceu em março de 2011, a partir da necessidade da arquiteta Bebel Soares de trocar experiências com outras mães a respeito dos desafios da chamada fase “terrible two”, quando a criança deixa de ser um bebê, o Felipe, seu filho. 

Atualmente, conta com mais de meio milhão de acessos e tem mais de 6 mil mães participantes. (Post Tetê Rios)


terça-feira, 21 de julho de 2015

A psicóloga parou de fumar, começou a correr e escreveu um livro


Marcia Maria de Castro, 53 anos, (foto) pode ser vista diariamente na pista do Parque da Barragem correndo seus sete quilômetros cronometrados, ela que mora no São Bento e sai dali caminhando normalmente, colocando o fôlego em ordem.

Esta psicóloga que deixou de clinicar há seis anos para se dedicar mais ao marido e duas filhas tem histórias para contar. 

Uma delas vai virar livro, a ser publicado este ano ainda pela editora Multifoco.

“Tuty e Eu” conta a história real de seu cãozinho Tuty, um fox paulistinha, que ganhou para alegrar as filhas, se perdeu numa tempestade de verão, retornou 5 dias depois, abandonou a casa pela cadela da residência vizinha, mas não deixava de visitar a antiga morada todos os dias, e terminou seus dias na bocarra de um pittbul, em disputa pela cadela com a qual já tinha uma ninhada.

A vida de Marcia Maria de Castro começou a mudar há seis anos quando parou de fumar, assim, assim, depois de ler o livro “O Método Fácil de Parar de Fumar”, do norte-americano Allen Caar. Ela que fumava desde os 14 anos e se considerava uma “verdadeira chaminé”.


Marcia também descobriu Jesus e tem escrito bastante, textos que pretende editar em novo livro “Coisas que Penso”, talvez para o ano que vem. 

Enquanto isso, vai correndo e aumentando sua quilometragem. Quem sabe dia desses não participa de uma maratona?

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Isabel Galery, artista plástica, cantora e empresária


Isabel Galery (foto) é artista plástica, empresária, pianista e cantora lírica, mãe, filha e ativista social. E se dedica com amor e arte nas várias atividades que exerce.

A artista está no mercado há muitos anos, formou-se pela Escola da UFMG e passou pela PUC e Escola Guignard. Dedicou-se a aquarelas, acrílicas sobre papel, hoje produz objetos de madeira ou PVC, e tem trabalhos belíssimos produzidos em massa, mistura que criou com papier machê e resina acrílica.

Produziu totens de três metros de altura, expostos no Museu Abílio Barreto, e tem obras na Galeria Jacques Levy, uma das mais importantes de Belo Horizonte e prestes a realizar importante leilão.

Isabel Galery toca piano, e bem, canta em corais e grupos de amigos, ela que é uma soprano de primeira categoria.


Além de tudo, possui o Canil Daymio, no Condomínio Miguelão, em Nova Lima, onde cria e vende cães das raças Lulu na Pomerânia, Shihtzu e Maltês.

Seu canil está no Facebook e no site http://www.daymio.com.br/

Divino, em papier machê e resina acrílica
Orações, aquarela sobre papel fabriano e douramento, 100 X 70 cm

domingo, 19 de julho de 2015

Maurício com fôlego para malhar e caminhar


Maurício Rocha (foto) mora no Santo Antônio e, depois de anos malhando em uma academia próxima de sua casa, resolveu experimentar as caminhadas diárias no Parque da Barragem.

Aos 73 anos, ele tem fôlego de um adolescente: com rapidez percorre mais de seis quilômetros.  Aposentado da iniciativa privada há mais de uma década, o empresário conta que começou cedo na labuta.

Aos 14 anos foi trabalhar no comércio de um tio, uma loja de artigos de cama, mesa e banho, na Rua São Paulo, pertinho da Igreja de Santo Antônio. 

Aos 16, teve a carteira de trabalho assinada pela primeira vez,na antiga Companhia Renascença Industrial, uma das principais fábricas de tecidos de Minas.

Saiu de lá aos 19 anos, para montar seu próprio negócio, uma empresa de representação de produtos e equipamentos para a indústria calçadista.

“Com ela, criei meus três filhos, todos com curso superior”, diz, orgulhoso. Avô coruja de duas netinhas, Maurício afirma, com veemência: “Trabalho não mata ninguém”, pra depois emendar que é a favor da redução da maioridade penal no Brasil. (Post Tetê Rios)

sábado, 18 de julho de 2015

O professor ateu se transformou depois de um aneurisma cerebral


Professor de Matemática de pré-vestibulares aposentado precocemente, Ronaldo de Castro Vale (foto) é o que se pode chamar de um sobrevivente.

Vítima de um aneurisma cerebral grave e na grande maioria dos casos letal, ele ficou um mês hospitalizado, do qual 23 dias no CTI, mas conseguiu escapar sem nenhuma lesão.

“Eu era até um pouco ateu, mas, depois disso, passei a acreditar que foi a mão de Deus que me poupou”, diz. 

Ele conta que estava indo sozinho para seu sítio, nas proximidades de BH, quando sentiu uma forte dor de cabeça e decidiu voltar. 

Chegou em casa, sua mulher imediatamente o levou para o hospital e a rapidez no socorro foi essencial para detectar o evento e contê-lo.

Morador do Luxemburgo, há mais de uma década ela frequenta religiosamente o Parque, para caminhar pela orla.

Sobre os problemas de disciplina nas escolas, uma questão corriqueira na atualidade, ele diz que, em seu tempo de magistério, nunca enfrentou problemas. “Eu dava aulas em salas para 250 alunos e nunca tive nenhum caso de indisciplina

Acredito que seja porque o aluno de pré-vestibular está ali para aproveitar ao máximo a aula, já que seu objetivo é passar no concurso e entrar para a universidade”, explica.

Pai de um filho que se forma em Direito neste mês, o xodó de Ronaldo é o scoth terrier Lucky, que já tem 13 anos. 

Vítima de uma artrose nas patas traseiras, o cãozinho é cadeirante: ganhou uma cadeirinha de rodas feita sob medida, que lhe permite caminhar pelas ruas do bairro duas vezes por dia, chamando a atenção de quem passa. (Post Tetê Rios)  

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Filho atleticano e pai cruzeirense, esta a democracia na casa do advogado


Francisco Noronha (foto) é advogado, especialista em Direito empresarial. Aos fins de semana, porém, ele é apenas o pai de Bernardo, de três anos.

Cruzeirense, ele admite que não é fanático por futebol e, por isso mesmo, não se importa de pedalar junto com o filho vestido de atleticano, o time da mãe, da cabeça aos pés.

Durante a semana, Francisco se envolve com o chamado contencioso, aquelas ações judiciais que demoram mais de uma década para acabar, como, por exemplo, as que envolvem fundos de pensão.

O advogado acaba de ser pai novamente. Bernardo ganhou um irmãozinho, Guilherme, que completou um mês de vida. Enquanto a mamãe se dedica ao bebê, ele e o primogênito pedalam nas praças da cidade ou no Parque. 

No domingo, estreou na avenida Prudente de Morais, que se transforma em rua de lazer. Morador do Gutierrez, leva a bike no carro até o local escolhido para o passeio e acha que a avenida podia ser fechada para o lazer em toda a sua extensão.  
O pequeno Bernardo anda de bike com o pai desde que tinha um ano de idade. “Ele adora”, observa o advogado. Francisco se entusiasma ao saber do projeto do novo parque, e se oferece para participar da Associação de Amigos do Parque da Barragem, criada para viabilizar a revitalização do espaço. (Post Tetê Rios)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Os cães, seus donos, educação e o incômodo que os animais provocam

Este Rottweiler está na guia, com focinheira, dentro da lei

O brasileiro gosta mesmo de cães e gatos. Temos a segunda maior população do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. 

No Brasil, pasmem, existem mais cães, 52,2 milhões, do que crianças entre 1 e 14 anos, 44.9 milhões, segundo dados do IBGE.

Pois bem. Temos mesmo que conviver com caninos e felinos, mas precisamos que haja educação e respeito em relação ao vizinho, ao passante ao lado que não se dá com animais, ao caminhante que se assusta com cães brincalhões que chegam de surpresa e podem mesmo derrubar um idoso caminhando pelo parque.

Cães de porte têm que ser levados em suas guias e coleiras e com focinheiras. Poucos atendem a esta lei municipal. 

Os donos têm que respeitar os outros e recolher as fezes de seus animais, o que ainda é raridade.

E por fim, os latidos. Na Vila Paris existem alguns casos de vizinhos contra vizinhos, com boletins de ocorrência na polícia, discussões e até mesmo sopapos de parte a parte. 

Os cães continuam latindo a noite inteira, as pessoas não dormem, ficam irritadas, trabalham mal, discutem.


E o mercado de pets continua faturando horrores. Em 2013, no Brasil, foram R$18,2 bilhões, inclusive para inibidores de latidos, aparelhos eletrônicos que emitem ruídos apenas para cães e fazem com que eles não importunem tanto. Custa R$89,00 pela internet.

Esta cadela está solta, fora da guia e sem focinheira

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Suka Braga, designer de joias personalizadas


Designer de joias e acessórios exclusivos e personalizados, Suka Braga (foto) mora há cinco anos bem em frente ao Parque da Barragem. Faz da pista o seu quintal, onde passeia com seu pequeno yorkshire Yuri, de 8 anos.

Sua mudança para o bairro aconteceu depois de muita pesquisa: queria um lugar com espaço verde, com escola e curso de Inglês nas proximidades, por conta da filha. 

Considera que acertou na escolha, porque a filha vai a pé para o colégio e a aula de Inglês, e ambas curtem o Parque. 

“Aqui tenho tudo o que preciso, não é necessário sair do bairro pra nada, tenho tudo aqui. Ganhei qualidade de vida”, comemora.  

Suka trabalha para um nicho de mercado imune a crises: cria joias de compromisso, como casamento ou noivado, anéis de aniversário de 15 anos e de formatura. Esses últimos, depois de caírem em desuso e até serem considerados bregas, voltaram com força total.

“As pessoas deixaram de valorizar os chamados ritos de passagem, mas agora os anéis de formatura estão novamente na moda. São avós, pais, namorados e namoradas que querem marcar essa data presenteando com uma joia”, explica.

Formada em design de produtos, Suka trabalhou na indústria joalheira de São Paulo e de Minas, criando peças exclusivas, mas depois partiu para o voo solo, do qual nada tem a reclamar.

Ela cria e desenvolve também acessórios de crochê que, junto com as joias exclusivas, grande parte delas feitas sob encomenda, são comercializados em todo o Brasil e exportados para a Espanha.

O sucesso de sua empresa, conforme explica, vem não somente da exclusividade das peças, mas também de seu estilo, um clássico com linguagem contemporânea.

Conheça as peças de Suka Braga http://sukabraga.com.br/site/
(Post Tetê Rios)

Colar trama de crochet dourado e prata e pérola, 45 cm

terça-feira, 14 de julho de 2015

A festa da manutenção, cerveja gelada e graxa nos parafusos

Mario Barros, Francisco Cesar Amorim e Mauro Reis, os bons amigos à casa voltam
Tem um pessoal que além de caminhar na pista do Parque da Barragem também se exercita nos aparelhos da Academia a Céu Aberto, da Prefeitura de BH, instalada na praça República do Líbano.

Todos os aparelhos funcionam bem, são muito bem mantidos pelos próprios frequentadores que se unem numa “vaquinha” mensal para gastos com os consertos sempre providenciados por um do aposentados, Sussumo Osawa.

E quem recolhe a grana, o tesoureiro da empreitada, é o Zeca, José Carlos Amaral, responsável pelas anedotas diariamente coladas na placa dos alongamentos.

O detalhe é que, mês sim, mês não, se a grana não foi gasta, Zeca providencia uma festinha regada a cervejas, refrigerantes, quibes, pasteizinhos e muita conversa fiada. 

E a coisa começa lá pelas dez da manhã e só termina às 3 ou quatro horas da tarde. A última foi na sexta-feira passada.

José Carlos Amaral, o Zeca, tesoureiro festeiro e piadista

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Mercado de seguros não tem crise, navega em águas tranquilas


Empresário do setor de seguros, proprietário de uma corretora especializada em seguros de vida, Mohamed Zaki (foto) desconhece a palavra crise.

No seu dia a dia, ele constata que, ao contrário de outros segmentos do mercado brasileiro, que sofrem com a atual situação da economia nacional, seu metiê navega em águas tranquilas.

“É nos momentos de crise que as pessoas se preocupam mais com um seguro de vida. Mesmo quem sente na pele os efeitos dramáticos da queda de receita ou mesmo do desemprego, se preocupa em manter o seguro de vida em dia, para se precaver de acidentes ou doenças”, assegura ele.  

Pai das pequenas Gabriela, de dois anos, e Laila, de quatro, Mohamed, que carrega no nome a herança do pai, libanês que se casou com uma brasileira, já foi um frequentador assíduo do Parque da Barragem, quando morava na Vila Paris.

Depois de se mudar para o Buritis, porém, ele tem limitado suas idas ao Parque aos fins de semana. Só sente falta de brinquedos para as crianças: “no Buritis temos dois parques com muitos equipamentos para o público infantil”, ao contrário da Barragem, com equipamentos apenas para idosos.(Post Tetê Rios)

domingo, 12 de julho de 2015

O engenheiro ferroviário e suas duas Marias, do Milton e da Fumaça

Baldwin 4-6-2, bitola métrica, da Rede Mineira de Viação, matrícula 325, em exposição no Museu Ferroviário de Bom Despacho.

Uma das mais belas e conhecidas composições da dupla Fernando Brant/Milton Nascimento, Ponta de Areia tem um erro geográfico imperdoável, segundo o engenheiro Roberto Costa de Almeida.

“Na verdade, o ponto final, o KM 582 da ferrovia, era em Araçuaí; Ponta de Areia era o KM zero”, afirma, com a propriedade de quem acompanhou grande parte da história da famosa Rede Mineira de Viação, a RMV, “da Bahia-Minas, estrada natural/Que ligava Minas ao porto ao mar”.

Um dos mais antigos moradores do Bairro Vila Paris, para onde se mudou em 1970, Roberto, avesso a fotografias, prefere contar histórias da ferrovia, e cita de memória:“caminho de ferro, mandaram arrancar/Maria Fumaça não canta mais/Para moças flores janelas e quintais."

Como engenheiro, era responsável pelos 4.100 Km da rede ferroviária fundada nos anos 1930, que levava e trazia mineiros, paulistas e cariocas até o começo dos “Anos  Dourados”, por volta de 1965, quando  Juscelino Kubitschek lançou o seu ousado plano de rodovias brasileiras.

Sucedida pela Rede Ferroviária Federal, a Rede Mineira de Viação viveu a troca das Maria Fumaça, as locomotivas a vapor, pelas diesel-elétricas, em um esforço de modernização da frota ferroviária. No entanto, não “vingou”.

Para Roberto, as ferrovias brasileiras foram soterradas pela corrupção.

O Brasil é essencialmente corrupto”, dispara. 

Segundo ele, os empreiteiros que construíam as linhas férreas ganhavam por quilometragem. Assim, a cada raio de 100 metros a estrada fazia uma curva, o que limitava a velocidade dos trens a 42 KM/hora.

Por isto, segundo ele, o tão falado trem bala ligando o Rio a São Paulo é uma balela eleitoreira. "Não sai, o custo é muito alto, da construção à manutenção e gastos com pessoal, não sai nunca”, garante.(Post Tetê Rios)

Locomotiva a vapor nº 339, a boa e velha Maria Fumaça, da Rede Mineira de Viação, na Estação Central de Belo Horizonte Foto: Arquivo da família de Lucas Lopes

Ponte Presidente Getúlio Vargas, sobre o Rio Paraíba do Sul, para a passagem de trens da Rede Mineira de Viação. Toda construída na Bélgica, em sistema de pré-moldagem, foi montada em Barra do Piraí por engenheiros mineiros da Sapucahy

sábado, 11 de julho de 2015

Marketing de relacionamento, agora também no Parque, a nova vitrine da ZS


Aos fins de semana, quando recebe um número incontável de casais, famílias e grupos de amigos, o Parque da Barragem se transforma, também, em uma grande vitrine para a divulgação de produtos e serviços de toda ordem.

No domingo passado, por exemplo, o jovem Patrick Fernandes (foto) distribuía marcadores de texto e garrafinhas de água para quem caminhava, divulgando um curso de inglês e espanhol, instalado na Prudente de Morais, próximo à Avenida do Contorno.

Na semana anterior, ele fizera uma proveitosa incursão na própria avenida que, aos domingos, se transforma em deliciosa rua de lazer, aberta a skatistas, patinadores, ciclistas, crianças, jovens, caminhantes e corredores.

Patrick, que carrega o nome francês como herança dos avós maternos, que vieram para o Brasil no início do século passado, mora na região da Floresta.

Estudante de pré-vestibular, pretende cursar Educação Física e, enquanto se prepara, aproveita os finais de semana para ganhar um dinheiro extra com o chamado Marketing de Relacionamento, uma arma poderosa de indústrias, comércio e prestadores de serviço. (Post Tetê Rios) 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Chega de metas e finanças, agora Fernanda é mãe em tempo integral


Fernanda Lomeu (foto) é mãe da pequena Luísa, de 11 meses, que ama passear no Parque, atenta a tudo o que vê.

Administradora de empresas com especialização em Finanças, a jovem mamãe é gerente de bancos há 10 anos. Nesta década, observa, tudo mudou. “A automação modificou muito as estratégias dos bancos brasileiros”, diz.

Com tudo praticamente informatizado, o número de funcionários diminuiu, mas as cobranças aumentaram. Especialmente para os gerentes, obrigados a baterem metas mês a mês.

Agora, com a crise, a bancária constata o crescimento da inadimplência  a cada dia, o que resulta e mais trabalho, em mais cobranças.

Por isto mesmo, Fernanda decidiu dar um tempo na profissão, para se dedicar mais à filha, para quem tinha tempo integral somente aos fins de semana.

Com cinco anos de experiência no Banco Itaú e outros cinco no Santander, ela quer exercer, a partir de agora, somente a função de mãe.(Post Tetê Rios)

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O transportador de água agora caminha em volta do lago


Luciano Alvarenga Bretas, 80 anos (foto), é o mais novo caminhante na pista do Parque da Barragem. Ele mora no Luxemburgo e está andando com mais frequência por recomendação médica, ele que estava meio enfurnado em casa, sem ânimo para sair à rua.

Luciano foi caminhoneiro. Em sociedade com o irmão, montou uma pequena frota de caminhões para reboque. E atendia às grandes empresas de ônibus, a Gontijo, por exemplo, sempre que apresentava problemas com seus ônibus. E eles iam onde estivesse o problema.

Mas depois de bom tempo, estabilizados, com muito serviço, resolveram diversificar e trabalhar com uma atividade mais amena. E trocaram os reboques por caminhões pipa, para transporte de água.


Agora seus filhos tocam a empresa. E ele caminha ali no parque, apreciando a água do lago, batendo papo com o cabo Jardel, de quem já se tornou amigo, bebendo água de coco na barraca do Tião, e se lembrando dos bons tempos do presidente JK, “o melhor presidente que este país já teve”.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

As cantoras se encontram em Minas, viajantes que são, vindas do Rio e Berlim


Izabella Brant e Isabela Santos são amigas há muito. São cantoras líricas, viajantes pelo mundo, uma morando no Rio, outra em Berlim, encontraram-se em Três Corações dia desses, a Brant para um show especial de forró, a Santos para rever a família, em férias que está.

Izabella Brant apresentou-se em show delicioso, muito concorrido, na cidade de Três Corações, mostrando charme e competência em forrós de primeira linha, de Chico Buarque, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Gonzagão e Bruno Gouveia, seu marido e vocalista da banda de rock Biquini Cavadão.

Izabella Brant e Isabela Santos são as viajantes de que fala Luiz Gonzaga: “minha vida é andar por este país/pra ver se um dia descanso feliz/guardando as recordações/das terras por onde passei/andando pelos sertões/e dos amigos que lá deixei.”

Isabela Santos mora em Berlim com o marido Giuliano Iannotta e a filha Rita e está produzindo CD com canções infantis interpretadas por ela em alemão e a serem colocadas no mercado também por aplicativo digital.


A Brant mora no Rio, com o marido Bruno Gouveia, e a filha Letícia, e viaja por todo o Brasil, em shows de forró, promovendo seu CD"Menina do Céu, Festa no Céu", e com o rock do Biquini Cavadão.