sábado, 18 de abril de 2015

Um parque, um carro e um produto. Assim se dribla a crise


Contadora aposentada, Daisy Pena (foto) virou consultora da Natura desde que deixou o escritório onde trabalhou por quase toda a sua vida profissional.

Seu escritório, há cerca de cinco anos, é o Parque da Barragem, onde chega bem cedinho por volta das 7h30m, e permanece até as 10 da manhã. 

Nestes anos, formou uma boa clientela, que compra diretamente, ou por encomenda. "Ganhei muito em qualidade de vida, embora tenha sofrido uma queda nos rendimentos”, diz.

Um de seus diferenciais é a entrega em domicílio, o que facilita a vida de muitos, que a acionam quando precisam, por exemplo, de um presentinho de última hora.

A vitrine é montada no porta-malas do carro, onde expõe os produtos prediletos dos clientes: shampoos, cremes, sabonetes e, principalmente, protetores solares.

Antes de montar a “loja”, Daisy faz uma curta caminhada, e depois fica por ali, perto do carro, distribuindo cartões e oferecendo os cosméticos.

Como a maioria dos comerciantes do país, Daisy sentiu a crise chegar no início do ano, quando as vendas despencaram. “Antes eu não ficava um dia sequer sem vender um produto; atualmente, as coisas pioraram”, lamenta.

Viúva, mãe de uma filha que mora no Rio e trabalha na área de navegação da Vale, a consultora não enxerga possibilidades de melhoras na economia, pelo menos não neste ano.(Post Tetê Rios)

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