segunda-feira, 30 de junho de 2014

O maior colecionador de lápis do Brasil também guarda xícaras e canecas


Morador do Bairro Santo Antônio há 30 anos, Orrisson Manoel Louro (na foto, com seu lhasa apso Jonh) detém o título de o maior colecionador brasileiro de lápis promocionais. 

Em seu sítio em Pedro Leopoldo, guarda 1.400 lápis diferentes, a maioria deles das décadas de 40, 50 e 60, quando ainda não existiam as canetas esferográficas. 

A coleção está no RankBrasil por ser a maior do país.

Há raridades como lápis de propaganda de candidatos a presidente da República, totalmente desconhecidos, de refrigerantes que já não existem mais, como Crush e Grapette e de outros produtos do século passado, num tempo em que a palavra Marketing ainda não fazia parte da economia mundial.

Ele conta que a mania de colecionar vem desde criança, quando juntava figurinhas, maços de cigarros vazios, tampinhas de garrafas, caixa de fósforos.  

Para reunir a coleção de lápis, Orrisson teve ajuda da mulher, Isa Maria Araújo Louro, dos filhos Gustavo e Lorena e de amigos que, sempre que viajavam ou viam algum lápis diferente, compravam para o recordista.

Além dos lápis, ele coleciona também latinhas de cerveja, chaveiros e peças de ferro da década de 10 e 20. Guarda ainda cristaleiras e mais de duas centenas de xícaras, canecas, bules e açucareiros de louça.

domingo, 29 de junho de 2014

E a Seleção esvaziou o Parque

Diferentemente do alegre burburinho de todas as manhãs de sábado, quando o Parque da Barragem é o destino certo de muitas famílias da Região Centro Sul da capital, a partida do Brasil X Chile criou um cenário de deserto.

Poucas horas antes do jogo, não se via ninguém caminhando na pista ou se exercitando nos aparelhos. Nem mesmo a barraca de coco abriu suas portas, e até a banca de jornais, lotada nos fins de semana para a troca do álbum de figurinhas da Copa do Mundo, neste sábado não funcionou.

Quem não conseguiu um ingresso para assistir a partida no Mineirão, o point em Belo Horizonte foi mesmo a Praça da Savassi, onde, desde o início da manhã, bares e restaurantes já recebiam turistas e moradores ávidos por um bom lugar para torcer pela Seleção Brasileira. (post Tetê Rios)


Otavio, especialista em cortar de custos

Administrador de empresas, formado pela UFMG e pós-graduado em Controladoria e Finanças, Otávio Granha (foto) era uma das poucas pessoas a curtir o Parque da Barragem no sábado de Brasil X Chile.

Sem nenhuma pressa, poucos minutos antes da partida ele ainda se exercitava nas barras, depois de uma boa corrida pela pista. 

“Já fui fanático com futebol, atualmente tenho outras prioridades, as principais a saúde e o trabalho”, justificava. 

A Copa do Mundo não alterou sua rotina de correr no Parque aos sábados e domingos, e malhar na academia três vezes por semana.

Morador do Bairro Santo Antônio, Otávio trabalha com consultoria em gestão. Sua principal demanda é ajudar as empresas a cortar custos

O segredo, ensina o expert, é não fazer cortes burros, é saber cortar na medida certa, no momento certo, no local exato.  

Em tempos de incertezas na economia, nada como ouvir os conselhos do especialista.(post Tetê Rios)

sábado, 28 de junho de 2014

Pelé vestiu a camisa e mostrou a Jules Rimet em Três Corações


A cidade de Três Corações, no sul de Minas, terra natal do Rei do Futebol, vestiu a estátua de Pelé, em sua praça principal, com meias, calção e camisa da seleção brasileira para acompanhar a mais sofrida partida desta Copa.


O coreto também recebeu decoração especial, com imensa bola, e a cidade parou para sofrer com os brasileiros o jogo de hoje contra o Chile. E se prepara para sofrer um pouco mais na partida contra a poderosa Colômbia, que já mostrou competência e apresenta ao mundo um novo goleador, o atacante James Rodriguez.



Enquanto isso, no Parque da Barragem, apenas a vista belíssima. E uma sabiá que aproveitava o paradeiro no local para também ficar por ali, apreciando a paisagem. 

Foto Roberto Machado

Foto Roberto Machado

Soraia Vilela, psicologia, design e o individualismo contemporâneo

Mineira de Formiga, Soraia Vilela (foto) divide sua vida entre o Design e a Psicopedagogia. 

Atualmente, trabalha na Deck Home, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, pioneira em móveis para áreas externas, com grande parte de seu mix de fabricação própria, embora ofereça também produtos para interiores.

Com formação em Psicopedagogia, ela não se desligou da profissão e preenche as horas vagas fazendo o acompanhamento escolar de estudantes dos ensinos Fundamental e Médio. 

Para Soraia, o Design e a Psicologia andam juntos: “a arte é muito relacionada com a educação e, para lidar com o público, a pessoa tem de ter um mínimo de Psicologia”, observa.

Moradora da Avenida Prudente de Morais, Soraia gosta de vir ao Parque para se encontrar com a amiga Rejane Lopes, que mora no São Bento e frequenta a pista todos os fins de semana. 

“Aqui é bom que a gente se encontra, põe a conversa em dia”, diz ela, que reclama do individualismo inerente ao homem contemporâneo: 

“Quem é do interior estranha muito a vida na capital, os vizinhos mal se cumprimentam, é cada um por si, as pessoas parecem que têm até preguiça de conversar. 

O que a gente vê é que o homem contemporâneo está preferindo ter um cachorro ou um gato do que cultivar amizades verdadeiras”, lamenta. (post Tetê Rios)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Lena Brandão, a jornalista poliglota e multicultural, agora no Parque

A nova frequentadora do Parque da Barragem aos domingos é a jornalista Lena Brandão, que pontua no soçaite de Belo Horizonte. 

Lena mora em uma ampla casa com enorme quintal e jardins floridos, herança de seus pais, no Bairro Caiçara, que mais se parece um chatô suíço/alemão, tantas são as peças que compõem a decoração. 

Tudo resultado de suas inúmeras andanças pelo mundo afora, especialmente pela Europa, onde morou por muitos anos.

Mas, depois que uma sobrinha instalou-se aqui no Bairro São Bento, Lena aprendeu a curtir das delícias do Parque da Barragem, especialmente a água de coco, depois de uma saudável caminhada e um bate papo com os conhecidos, que ela tem muitos, pra todo lado por onde vai.

Poliglota, a jornalista morou muitos anos na Itália e acabou por tornar-se uma solicitada recepcionista dos primeiros italianos que aqui chegaram junto com a Fiat. Ainda mantém grandes amizades com a colônia italiana da capital. 

No ano passado, lançou o livro “Brasil/Itália – Um encontro cultural”, contando tudo sobre a chegada dos italianos a Belo Horizonte, desde o início da história da cidade.

Mas, basta um feriado no calendário e ela se manda para Campos do Jordão, a cidade na divisa de Minas com São Paulo, conhecida como a Suíça brasileira, e que atrai principalmente turistas milionários da capital paulista.

Viúva do engenheiro alemão Alexander Von CollaniLena mantém em Campos do Jordão, há anos, o seu refúgio, um chalé no alto das montanhas, que ela carinhosamente batizou de Schones-haus, ou casa bonita, na tradução.

Sempre bem informada, a jornalista sabe de tudo o que acontece no soçaite de Belô, e não desgruda do celular nem enquanto faz seus exercícios. Pra depois contar os potins na coluna social que assina no Jornal da Savassi. (post Tetê Rios)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Lua de mel no Parque? Também pode. Que o digam Welbert e Jaqueline


Jaqueline de Souza e Welbert Pereira Batista (na foto, com o Golden retriever Thor) casaram-se há apenas seis meses e ainda curtem a lua de mel. 

Nascidos e criados no Bairro Santa Lúcia, onde moram as suas famílias, eles se mudaram para ampla casa no Barreiro, mas ainda não se acostumaram com a nova região.

Todos os fins de semana, voltam para a Zona Sul, para rever a família e curtir as caminhadas nas pistas do Parque da Barragem ao lado do cachorro Thor. 

Welbert Pereira Batista trabalha no Departamento de scanner do jornal Hoje em Dia, e observa que é difícil encontrar um parque como o nosso.

Fora daqui, as praças são acanhadas, parece que é tudo pequeno comparado ao espaço que temos aqui na Barragem, que sempre foi o nosso quintal”, observa Welbert, que aproveita as folgas de fim de semana para por em dia as suas corridas, antes diárias. 

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Rosane garante sono tranquilo com colchões magnéticos

Descendente de italianos, Rosane Poggiali Magalhães Arumaa (foto) carrega também um sobrenome da Estônia, de onde veio a família de seu marido. 

Moradora do São Bento, ela se dedica a garantir um sono tranquilo e saudável a seus clientes: é representante dos colchões magnéticos Oriental J2000.

O show room funciona em sua casa, na Praça da Imprensa, aqui mesmo no São Bento. Fabricados com alta tecnologia importada da Alemanha, dos Estados Unidos e do Japão, os colchões magnéticos propõem a preservação da saúde por meio do repouso.

Distribuídos em 14 países no mundo, têm mais de 7 milhões de usuários no Brasil. Funcionam como uma massagem digital que relaxa e aprofunda o sono, enquanto promove a correção postural. 

Produzido em camadas com densidades diferenciadas, que cedem de acordo com o peso de cada usuário, corrigem a postura da coluna.

Rosane, que caminha na Barragem todos os dias, atende com hora marcada, pelo telefone 9211-0304.

terça-feira, 24 de junho de 2014

A fisioterapeuta corre no Parque para manter a própria saúde



Proprietária, junto do marido e do cunhado, da Sinergia Pilates, Estética e Fisioterapia, instalada na Rua Grão Mogol, no Sion, a fisioterapeuta Marina Moreira Mendes (foto) mora no Gutierrez, e todos os finais de semana corre na pista do Parque da Barragem.

“Gosto do Parque porque parece que estou fora de Belo Horizonte; poderia aproveitar a pista de cooper da Avenida Bandeirantes, pertinho do meu trabalho, mas aqui é diferente, agradável, anti-estresse”, observa.

Em sua clínica, o forte é o pilates, exercício físico que agrega alunos dos 10 aos 89 anos, idade de sua cliente mais velha. 

Para a fisioterapeuta, o pilates, além de melhorar a postura e fortalecer os músculos, proporciona melhor qualidade de vida. 

“Com exercícios de duas ou três vezes por semana, em dois meses a pessoa já sente os bons resultados”, diz ela. Além disso, observa, como os exercícios são diferenciados, a pessoa consegue fugir da monotonia da academia.

Além da fisioterapia para a reabilitação de lesões, especialmente nos joelhos e na coluna, sua clínica tem como diferencial um estúdio de personal, onde um fisioterapeuta cuida de dois alunos, no máximo. 

Ali, o forte é o treinamento funcional, a aeróbica e o TRX, aqueles exercícios feitos com fitas suspensas em que o próprio peso da pessoa é a carga. A vantagem, aponta a profissional, é que um fisioterapeuta está sempre atento para evitar lesões. (post Tetê Rios)

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Solitária, a garça Ardeidae reina absoluta no lago do Parque

Da família Ardeidae, a garça é uma ave ciconiiforme, prima da cegonha, com a qual tem em comum o grande porte, as patas longas e sem penas e o pescoço comprido, a habitação perto de lagos, rios ou estuários e o fato de não emitirem quase nenhum som. 


Geralmente, as garças vivem aos bandos, especialmente no período reprodutivo.
O que não é o caso da nossa, a garça do lago do Parque da Barragem, que reina solitária, silenciosa e absoluta entre as aves que para cá acorrem em busca de alimento.  

Ela parece ter se acostumado ao movimento dos caminhantes e dos corredores da pista, e mesmo ao burburinho da criançada, nos finais de semana.


As garças medem entre 70 e 85 cm de altura e pesam, em média, de 3 a 5 quilos, de acordo com a espécie. Alimentam-se basicamente de peixes, pequenos anfíbios, crustáceos e outras espécies de animais aquáticos de pequeno porte. A fêmea costuma botar, em média, de 5 a 6 ovos.

Uma curiosidade é que não mergulham na água, ao contrário dos socós, biguás, que também habitam o lago, mas estão sumidos desde que o Inverno chegou.

Quando pressente que está sendo observada de perto, a nossa garça solitária continua, impassível, a sua pescaria, para, somente depois, alçar voo para a outra margem do lago.


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Ardeidae
Vivem em regiões tropicais e subtropicais de todos os continentes, exceto Antártida.
Possuem hábitos diurnos, sendo que se recolhem nas copas de árvores altas no cair da tarde e a noite. (postagem e fotos de Tetê Rios)

domingo, 22 de junho de 2014

Ronald, o bancário virou paisagista

Ronald Pinto Veloso (foto) é bancário aposentado pela Caixa Econômica Federal, onde trabalhou por 33 anos. 

Morador do Luxemburgo, é frequentador assíduo da academia a céu aberto do Parque da Barragem, que frequenta logo de manhãzinha, antes de cumprir a caminhada diária, hábito que cultiva há anos.

Desde que se aposentou, Ronald iniciou seus estudos de paisagismo, uma paixão que somente agora, deixada a dura rotina de bancário, pode exercitar. 

Acaba de concluir o curso de Autocad e está firme no SketchUp, programa que permite o desenho em 3D.

Bom desenhista, exímio conhecedor de plantas ornamentais, o ex-bancário já exercita a nova profissão nos jardins de familiares. 

“A gente não pode parar com a aposentadoria”, ensina ele, que acaba de se matricular também em um curso de natação.(post Tetê Rios)

sábado, 21 de junho de 2014

Dirce e o Parque. É com ele que ela quer viver

Dirce Cândida Lopes (foto) é figura popular no Parque da Barragem. Todas as manhãs, lá está ela, caminhando com um e com outro grupo, cumprimentando a todos com a mesma simpatia. 

Viúva há cinco anos, Dirce mora há mais de 30 anos no mesmo endereço da Rua Iraí, e frequenta o Parque desde a sua inauguração.

A partir das 8hs, assume o cargo de avó postiça de Breno, atualmente com dois anos e meio, filho de uma vizinha, função que exerce com prazer desde que ele era bebê. 

Antes desta hora, porém, ela passa pelos aparelhos de ginástica e depois cumpre oito voltas na pista, com passos acelerados.

Com dieta e os exercícios, conseguiu se livrar de nada menos de 12 quilos, adquiridos após a morte do marido, com quem foi casada por 35 anos.  

Para enfrentar a viuvez, participa de vários movimentos sociais da região, seja na Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja, pertinho de sua casa, seja nos grupos de ginástica e de promoção da saúde.  

Politiqueira, contesta várias ações do Governo federal, como o bolsa família, na sua opinião um incentivo à ociosidade. (post Tetê Rios)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Osvaldo passa a vida a ver navios

Engenheiro eletricista aposentado, Osvaldo Pimenta (foto) gosta de se autointitular um fiscal naval. “Passo a vida a ver navios”, brinca ele sobre os momentos de ócio. 

Divorciado, pai de três filhos que ainda não lhe deram netos, este morador do São Bento é um piadista incorrigível.
“Moro num canil”, fala, sério, criticando o excesso de cachorros em seu prédio. 

“Meu edifício tem mais cães do que gente. Fico impressionado com a inversão de valores, vejo pessoas tratando melhor os seus animais de estimação do que os seus próprios filhos”, reclama.

Mineiro de São João Evangelista, Osvaldo formou-se pela PUC Minas e rodou o Brasil trabalhando nas Centrais Elétricas de Goiás, na reforma do Porto de Tubarão, em Vitória, e depois como funcionário da Usimec, a Usiminas Mecânica.

Gosta de verificar como as mulheres brasileiras foram, aos poucos, ocupando espaço na Engenharia, até algumas décadas uma profissão essencialmente masculina.

 “Eu tinha somente duas colegas na minha turma de faculdade, e elas sofriam nas mãos dos machões da época”, relembra. (post Tetê Rios)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A água está suja. A poluição avança sobre nós. Pode faltar água


A água do lago do Parque da Barragem Santa Lúcia está suja, poluída por objetos atirados por pessoas inescrupulosas, sem noção de responsabilidade social ou simplesmente por falta de educação mesmo.

O bem mais valioso do Planeta tem faltado em quantidade e qualidade e nossa lagoa é um pequeno demonstrativo do descaso de pessoas. 

Os funcionários da Prefeitura de Belo Horizonte têm trabalhado mais dias por semana para manter limpa nossa lagoa, retirando de barco (fotos de hoje) sujeira como sacos plásticos, cocos, papéis, garrafas pets e até carrinhos de supermercado.

Apenas 2,5 por cento da água no mundo é doce, mesmo assim, dois por cento estão congeladas nos polos.

A produção de alimentos consome muita água: 15 mil litros de água para produzir um quilo de carne bovina desde o plantio do alimento para o gado a até a limpeza de seus dejetos; 4.000 litros para um quilo de frango; 3.000 litros para um quilo de ovos; 1.700 litros para uma barra de chocolate.


A cidade de São Paulo já vive um drama de racionamento por falta de água em seus reservatórios. Minas Gerais é a caixa d’água do Brasil e precisa se cuidar. Vamos todos, juntos, economizar água. E manter limpo nosso lago. Por favor.


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Ling Gong pela manhã e um dia inteiro sem dores nas juntas


A semana começa animada no Parque da Barragem: todas as segundas e quartas-feiras, sempre as 7h30m, um grupo se reúne para a prática do Ling Gong, ginástica chinesa que previne e trata das dores no corpo, especialmente nas articulações.

Sob a coordenação da assistente social Maria Tereza Rodrigues, do Centro de Saúde Santa Lúcia, da Prefeitura de Belo Horizonte, mais de 30 mulheres de várias idades se encontram em busca da boa saúde.

O grupo é aberto, a participação é gratuita, não somente para mulheres mas também para homens que desejam usufruir dos benefícios desta atividade física com resultados comprovados contra dores nos ombros, nos braços, nas pernas, no pescoço, nas juntas, nas articulações.

A atividade vai completar quatro anos em agosto próximo, e o grupo ganha novos adeptos a cada dia. As professoras recebem treinamento patrocinado pela PBH por meio de convênio com o Instituto de Tai Chi Chuan

Segundo Maria Tereza, a ordem é prevenir. Ela também coordena aulas, que duram cerca de uma hora, às quartas e sextas, no Centro de Saúde Menino Jesus, no Santo Antônio. (post Tetê Rios)

terça-feira, 17 de junho de 2014

Cleópatra gostava do vermelho, Nefertiti, rubi. As mineiras vão de azul


Débora de Freitas Almeida (foto) é manicure do Salão Lírios, instalado há 30 anos por sua mãe, Sandra Freitas, em luxuosa mansão na Avenida Consul Cadar, no São Bento.

Ela conta que a clientela entrou mesmo no clima da Copa do Mundo: todas querem as unhas pintadas de azul ou verde. De quebra, algumas ainda pedem a estampa da bandeira do Brasil. 

As mais jovens se arriscam a pintar cada unha de uma cor da bandeira, ou verde e amarelo, ou azul e verde.

Débora, que trabalha com a mãe há 12 anos, é habitué do Parque da Barragem Santa Lúcia. Corre todas as manhãs na pista, depois de se exercitar nos aparelhos da academia a céu aberto.

Como curiosidade, e apesar de tantos usos na contemporaneidade, o esmalte já integrava o cotidiano da realeza do Antigo Egito. Por volta de 3500 a.C., as mulheres egípcias aplicavam uma tintura de henna preta nas unhas. 

As cores mais vibrantes ficavam relegadas ao uso da família real e chegavam a despertar algumas preferências entre as rainhas do Egito. 

Cleópatra tinha uma clara preferência pela tonalidade vermelho-escura. Já Nefertiti tinha mais gosto pelo esmalte de tom rubi. (post Tetê Rios)



segunda-feira, 16 de junho de 2014

Tolerância e doação, estes os valores da terceira idade

Rejane Lopes (foto) é formada em Turismo, mas trabalha com arte e cultura. Funcionária da Prefeitura de Belo Horizonte, divide a sua semana entre o Museu Histórico Abílio Barreto, na Cidade Jardim, e o Centro de Arte e Cultura do Salgado Filho.

É ali que se realiza, trabalhando com pessoas da terceira idade. Todas as segundas-feiras, promove o resgate da cultura por meio do bordado. 

Na terça-feira, coordena um grupo na Arena da Cultura, da PBH. Às sextas, é dia de dança, tanto a folclórica quanto a popular.

“É muito bom trabalhar com idosos, eles são mais animados para tudo, até para namorar!”, constata Rejane. 

Ela observa que, a partir de certa idade, as pessoas são mais animadas, solidárias, valorizam as coisas simples, viajam, dançam, fazem arte, enfim, curtem mais a vida.

“Muitos são viúvos, já passaram por perdas, são mais humanos, têm mais respeito, tolerância e doação, valores que representam o segredo de bons relacionamentos mas difíceis de encontrarmos em pessoas mais jovens”.

Entusiasmada com o trabalho do Blog e com o projeto do Novo Parque da Barragem, Rejane quer propor para a Prefeitura a instalação de uma Arena da Cultura por aqui. 

domingo, 15 de junho de 2014

Cama elástica no parque e necessidade no bolso. Este o novo empreendedor


Gleidinando Rocha (foto) tem 37 anos, é casado, uma filha de três anos de idade. Está desempregado mas tem um Fiat Palio 2003, automóvel com o qual transporta seu novo ganha pão: uma cama elástica fechada.

Gleidinando está desempregado há vários meses, procurou emprego, mas nada, não conseguiu se recolocar, apesar de seus conhecimentos mecânicos.

Resolveu então, cama elástica no porta malas de bancos rebatidos, frequentar as praças e parques de Belo Horizonte, oferecendo brincadeiras para crianças de até nove, dez anos.

A cama elástica sua filha Cleidiane ganhou de presente do avô, mas sem local para instalá-la em casa no bairro São Paulo, o desempregado partiu para a luta: virou empreendedor.


Cobra R$3,00 por cinco minutos e R$5,00 por dez minutos de utilização da meninada na cama elástica. Está há três meses na peregrinação. E até agora tem se sustentado bem.

sábado, 14 de junho de 2014

Sandra e a arte em alumínio fundido

Sandra Paina (foto) é de Guaranésia, no Sul de Minas, mas desde que se casou, há 35 anos, mora em Belo Horizonte, sempre no mesmo endereço, no São Bento.

Mãe de Luiz Flávio Paina Resende Alves, jovem advogado tributarista, e da bela Gabi, que pontuou como modelo e que hoje é empresária de sucesso na capital paulista, Sandra acaba de se tornar avó de Victor, e está babando. Sempre que pode, corre para São Paulo para mimar o neto.

Há anos, ela especializou-se na comercialização de peças em alumínio fundido, e tem clientela cativa. Seu show room funciona no segundo andar de seu apartamento, onde recebe com hora marcada e exibe peças maravilhosas, tanto decorativas quanto utilitárias. 

Ideais para presentes de casamento, Sandra aproveita o blog para um convite a quem quiser conhecer o show room. É só ligar para seus fones, 3344-5508 ou 9938-5508. (post Tetê Rios)

sexta-feira, 13 de junho de 2014

O lago do Parque da Barragem não serve para esportes aquáticos

A água do lago do Parque da Barragem não é propícia para a prática de esportes aquáticos, pesca ou banhos. Foi criado como área de amortecimento dos córregos e entrada de água pluvial do entorno.
A Prefeitura de Belo Horizonte não permite a utilização do lago do Parque da Barragem Santa Lúcia como local para a prática de esportes aquáticos.

Esta é a resposta ao leitor do Blog do Parque da Barragem, Emiliano Romero, que está interessado em levar para o local um esporte chamado Winch (guincho, em inglês) que consiste exatamente na tração, pelo guincho, do esportista através da água sobre uma prancha puxada por um cabo, uma corda.

Segundo a chefe do Departamento de Parques da Regional Centro Sul, Tatiani Cordeiro, bióloga e botânica, “não é permitido o uso para práticas esportivas, banho, pesca e similares do local. Qualquer tipo de uso do espelho d'água ou outra área do Parque deve ser previamente autorizado pela Fundação de Parques Municipais.”

A bióloga argumenta, com razão, que a lagoa recebe esgotos clandestinos, água pluvial contaminada por detergentes de postos de gasolina e lavadores de carros, portanto, sem condições de uso para recreação. 

Além disso, a lagoa é funda em alguns setores, oferece perigo de afogamento e uma autorização para a práica esportiva demandaria na existência de salva-vidas e todo um esquema de proteção ao usuário, o que não existe atualmente.


Tatiani Cordeiro, chefe do Departamento de Parques da Regional Centro Sul, e Ana Beatriz Pietra, gerente de Parques da Fundação de Parques Municipais
A lagoa serve mesmo é como área para contemplação, por sua beleza cênica, e para refrescar o ambiente
Apesar da proibição, Alexandro Miguel está sempre por ali, remando seu caiaque


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Paulo Camargos, talento na comunicação e o estresse nosso de cada dia

Paulo Camargos (foto) é um veterano do Jornalismo em BH. Já passou por várias redações, desde os tempos áureos das sucursais de O Globo , Folha de S. Paulo e Estadão, que, há duas décadas, mantinham aqui em BH dezenas de jornalistas produzindo notícias de Minas Gerais para os diários mais lidos do país.

Depois de passar pelo então recém-lançado Hoje em Dia, o primeiro jornal da capital a circular em cores, Paulo Camargos foi convidado para ser o editor de Primeira Página do O Tempo, que também estreava em BH. 

Ficou ali por oito anos, até ser convidado para assumir a gerência, em Minas, da FSB Comunicação, a maior agência de assessoria de imprensa e Comunicação Social do país.

Por lá ficou até hoje, acompanhando o crescimento da empresa, que tem sede na Savassi e que agora também atua nas áreas de Relações Públicas, Publicidade e mídias digitais. 

Paulinho, como é carinhosamente tratado pelos muitos amigos que coleciona, é pai de três filhos, Paula, de 21 anos, e Rui, de 19, de seu primeiro casamento, e também do pequeno Heitor, de dois anos e meio, fruto de seu casamento com a também jornalista Adriana Valério

Ela, por sua vez, é a toda poderosa assessora de imprensa da Seplag, do Governo de Minas .

Morador do Buritis, Paulo é frequentador assíduo do Parque da Barragem. Para cá vem todos os domingos e, nos dias de semana, logo após deixar o trabalho, tira o terno, coloca o tênis e faz longas corridas no fim da tarde/começo da noite, para fugir do estresse imposto pela profissão. (post Tetê Rios)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Neuri, o cabeleireiro, faz a cabeça de juízes e empresários. Desde criancinha


Neuri de Oliveira Leite (foto) é figura popular na região. Desde o começo do ano, passou a correr diariamente na pista do Parque. Mas sempre da uma paradinha, para festejar os inúmeros amigos, que saúda pelo nome, ancorado em uma memória fantástica.

Explica-se: há 24 anos ele é cabeleireiro, principalmente do público masculino. Cuida das madeixas de clientes fiéis, que fizeram com ele o primeiro corte de cabelo, ainda bebês. 

Hoje, são juízes, médicos, engenheiros, jornalistas, empresários, advogados e procuradores de Justiça, que mantêm a fidelidade ao mestre das tesouras.

Em seu salão, na Avenida Prudente de Morais, em frente ao Pitágoras, somente ele atende a umas 450 pessoas por mês. Uma empresa familiar, pelo salão passam cerca de 800 clientes a cada mês. Ali trabalham também sua mulher, Dayse, a filha Amanda, e outros dez funcionários. 

Além dos cortes masculinos e femininos, oferecem todos os tipos de serviços de beleza, como penteados, tinturas, manicure, depilação, limpeza de pele.

Tudo começou no extinto Salão Divertido, que marcou época na Rua Gentios, especializado no atendimento a crianças. Neuri era empregado, até que decidiu alçar voo solo, há 14 anos. Mas sua história começa lá longe, na cidade de Abre Campo, na Zona da Mata Mineira.

Neuri nasceu na roça e, ao invés de ir para a escola, muito cedo teve de lidar com a enxada. Da lavoura para a cidade, aos 14 anos foi trabalhar como gari. 

Eu varria as ruas, mas ia ao dentista; tive educação de berço, de minha mãe, dona Terezinha, hoje com 80 anos” orgulha-se.

A fé em Deus, a obstinação e o dom de cortar cabelos trouxeram Neuri para Belo Horizonte, onde construiu a sua profissão e o seu negócio. 

Hoje um próspero empresário, proprietário de uma fazenda em sua região, onde cultiva café e eucalipto, Neuri é exemplo de quem chegou lá: “antes, eu via um carrinho de sanduíche e ficava com vontade de comprar, mas não tinha dinheiro. Hoje, se quiser, eu vou lá e compro o boi”, sorri, brincalhão. (post Tetê Rios)

terça-feira, 10 de junho de 2014

Jacques Levy, um galerista na ilha da cultura da praça da Liberdade

O economista Jacques Levy (foto) aposentou-se na profissão e agora resolveu se dedicar à arte de forma integral.

Depois de um bom tempo atuando como marchand no mercado de arte de Minas, Rio e São Paulo, resolveu abrir sua própria Galeria, a Espaço Arte Jacques Levy, no bairro dos Funcionários, a duas quadras da praça da Liberdade, a nossa ilha de cultura de Belo Horizonte, com seus seis museus.

O endereço da rua Alagoas, 415 foi proposital, exatamente para estar no mais importante circuito cultural da cidade. Ali, Jacques apresenta as obras de seus artistas, pintores, escultores, gravuristas e fotógrafos.

Gente como os escultores Belkiss Diniz e Guio Bolettti, pintores Chico Ferreira, Mario Mariano e Noemia Motta, gravuristas Guignard, Caribé, Yara Tupynambá, e o fotógrafo Wilson Bacelar.


São cerca de 50 artistas. Todos muito bons. Antes de ir, conheça o site: espacoartejacqueslevy.com

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Minas chega na frente em design de moda


Rodrigo Tavares (na foto, com os filhos Riku, de 4 anos, e Luca, de 2) é um bem sucedido empresário do setor de confecções. 

Filho da estilista Áurea Prates, é sócio da mãe na indústria que, nascida na capital, há sete anos, ganhou o país com sua moda feminina diferenciada, onde o casual chic artesanal é o carro chefe.

Vice-presidente do Sindivest, a influente entidade que representa os fabricantes de moda mineira, Rodrigo conta que, além das roupas femininas, a Áurea Prates enveredou há pouco pelo caminho corporativo, passando também a produzir uniformes.

O empresário e líder classista destaca a importância do setor de confecções: “somos o segundo maior geradores de empregos da indústria, atrás apenas do setor alimentício”. 

Outro destaque é que a indústria de confecção é a maior geradora de empregos da mão de obra feminina e também é o maior empregador quando o assunto é o primeiro emprego no país.

O desafio, como sindicalista, é transformar Minas no maior gerador de negócios de moda no país. 

Para Rodrigo, o primeiro passo já foi dado pela Fiemg, a Federação das Indústrias de Minas Gerais, com a criação do Minas Trend. “Já somos o primeiro em design”, comemora. (post Tetê Rios)