quinta-feira, 1 de maio de 2014

Julio vai criar camarão marinho em Minas

Júlio César Maciel (na foto, com a sua border collie Joca) é um incansável pesquisador na área de alimentos. Zootecnista, especialista em piscicultura, cursa doutorado na UFMG e sua tese é centrada na produção de camarão marinho em Minas Gerais.

A tecnologia é nova, importada de Israel e dos Estados Unidos, e já foi implantada, com sucesso, em Uruguaiana, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

Os crustáceos são criados em estufas e a vantagem é o uso de pouca água, que não precisa ser trocada. “A qualidade da água é mantida por um sistema de bioflocos”, explica.

O projeto, já aprovado desde o ano passado, aguarda apenas a liberação de verba para ser implantado. O objetivo final é baratear o custo do camarão, iguaria inacessível atualmente no prato da maioria dos brasileiros.

Um entusiasta da biodiversidade, ele observa o crescimento da fauna, especialmente das aves, na região da Barragem, atraídas pela água da represa. No entanto, lamenta que as espécies não encontram, por aqui, o alimento necessário e ideal à sua sobrevivência.

Por isto, defende o plantio de árvores frutíferas, especialmente aquelas típicas do cerrado brasileiro. 

Como exemplo, cita a cagaiteira, a preferida das maritacas. Mas lembra-se também de pitangas, jabuticabas e até amoras que, embora originárias do hemisfério norte, adaptaram-se totalmente em nossa terra, “onde se plantando, tudo dá” (post e foto, Tetê Rios).

Um comentário:

  1. Ângela de Andrade2 de maio de 2014 às 14:01

    Que ótima notícia! Sou louca por frutos do mar, em especial camarão. Não vejo a hora desse projeto decolar! Oba! E viva o Júlio César!

    Ângela

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