quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Dolce farniente dos paulistas nas águas de Minas


Duzentos e oito anos repousam neste banco no parque das águas da cidade sul mineira de Cambuquira. Os três aposentados na prefeitura da cidade de São Paulo: Jorge Feist, engenheiro, Fortunata Maio, administradora, Sylvio Balangio, economista (foto). 

Os três, de bem com a vida, retornando de extensa viagem à Europa, Itália, especialmente, que a Alemanha foi no ano passado, aproveitaram o primeiro dia do ano para sorver as puras águas da encantadora cidade de Cambuquira. 

Eles estão fazendo o circuito das águas, mas não andam gostando do que têm visto: desleixo e descaso para com o turista em todas as cidades do circuito, que vão desde intermináveis obras nos banheiros de Cambuquira a até contaminação das águas de Caxambu. 

Mas os paulistas não vieram para criticar, estão mais para dormir no calmo silêncio das pequenas cidades mineiras, comerem as delícias artesanais dos doces de leite com queijo fresco ou uma goiabada cascão daquelas de estalar a língua. 

No mais é espichar canelas, deliciarem-se com a farta comida dos hotéis das estâncias e preparar o cartão de crédito para o próximo circuito europeu.


O Parque das Águas de Cambuquira oferece uma ocorrência única no mundo: cinco diferentes tipos de águas minerais em perímetro inferior a 1000 metros: gasosa, sulfurosa, magnesiana, férrea e a da fonte Roxo Rodrigues, com lítio em sua composição.

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